Carla de Oliveira,
Uma cidade bem iluminada, arborizada, com quase nenhum esgoto a céu aberto nem lixo acumulado nas ruas. Assim é Goiânia, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), intitulada Características Urbanísticas do Entorno dos domicílios, um dos Resultados do Censo Demográfico 2010, divulgada ontem.
Em dez itens considerados, Goiânia detém a melhor avaliação em seis deles: arborização, iluminação, identificação de logradouro, existência de meio-fio/guia, lixo acumulado e esgoto a céu aberto, entre 15 cidades com mais de 1 milhão de habitantes pesquisadas.
A capital de Goiás fica atrás de Belo Horizonte (MG) no quesito pavimentação. Em relação a calçadas e rampas para cadeirantes, a cidade ocupa a quarta posição. A pior colocação, um oitavo lugar, refere-se a existência de bueiros ou bocas de lobo no entorno dos logradouros.
No lado oposto do ranking, Belém, capital do Pará, é a pior colocada em oito dos dez aspectos avaliados pela pesquisa, que alcançou 96,9% dos domicílios particulares permanentes urbanos do Brasil, chegando a 99,7% na Região Centro-Oeste. São Paulo, a maior cidade do País, não figura na primeira colocação em nenhum dos fatores analisados. Sua melhor colocação é um segundo lugar no item calçada.
A cidade de Curitiba (PR), considerada uma das melhores cidades para se viver do País, também não ocupou o topo do ranking em nenhum dos dez itens de infraestrutura pesquisados. Goiânia e Belo Horizonte apresentaram os melhores resultados.
Chefe do IBGE em Goiás, Daniel Ribeiro de Oliveira lembra que esta foi a primeira vez que o levantamento foi realizado. “Até então, tínhamos informações sobre os domicílios, mas não sobre o seu entorno”, assinala.
DISCREPÂNCIAS
O documento, fruto da pesquisa realizada durante a pré-coleta dos dados do Censo 2010, revela as discrepâncias regionais. Municípios das Regiões Norte (32,2%) e Nordeste (26,3%) apresentaram as maiores proporções em relação ao esgoto a céu aberto. No caso da existência de lixo nos logradouros, o predomínio ocorreu entre os municípios da Região Norte, Nordeste e Sul, com Porto Alegre (RS) ocupando um incômodo quinto lugar, entre os piores, neste quesito.
A Região Sudeste, apesar dos seus maiores municípios, entre os com mais de 1 milhão de habitantes, não terem se destacado positivamente em nenhum dos fatores, apresenta proporção elevada na maioria das características desejáveis analisadas, com destaque para pavimentação (90,5%), meio-fio (87,9%) e calçada (82,2%).
Goianiense vê resultado com desconfiança
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