O Stiueg, a Associação dos Engenheiros da Saneago (Ases) e a Associação dos Técnicos Industriais da Saneago (Atisa), publicaram hoje (18) uma nota no jornal O Popular para alertar a população sobre os riscos da privatização da estatal. Caso a subdelegação seja feita, as cidades envolvidas no processo (Aparecida de Goiânia, Jataí, Rio Verde e Trindade) não mais poderão receber recursos do PAC (recursos não onerosos). Além disto, a Saneago não estará entregando apenas o sistema de esgoto, mas também todo o sistema de água, toda a estrutura física existente (subavaliada em R$400 milhões), a receita de R$2 bilhões anuais e o pior, toda a tecnologia da estatal (inclusive um sistema de informática que é modelo no Brasil).
“Com os contratos de subdelegação de serviços ou qualquer outro tipo de privatização, a população de baixa renda poderá ter sim, o sistema de esgoto e água tratada passando em sua porta, mas não conseguirá arcar com seus custos. E isto poderá acarretar, inclusive, retrocessos, como a volta do uso de cisternas e de fossas sépticas”, afirma o diretor do Stiueg, João Maria Oliveira.
Segue a nota publicada:
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X