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Celg ressarciu R$ 23 milhões

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15/05/2012

 

A má-qualidade dos serviços prestados pela Companhia Energética de Goiás - Distribuição (Celg D) forçou a empresa a fazer, no ano passado, 7.557.043 ressarcimentos aos consumidores goianos. Com isso, a Celg teve de devolver um valor correspondente a mais de R$ 23,6 milhões. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelam que a Celg D é a quarta companhia do País em números absolutos de compensações feitas aos proprietários de imóveis que, comprovadamente, tiveram prejuízos com os desligamentos. De 2010 para o ano passado, conforme a Aneel, a quantidade de ressarcimentos no Estado teve um avanço de mais de 60%.

Já o montante pago aos consumidores cresceu 33,4%, passado dos R$ 17,7 milhões para R$ 23,6 milhões. Em todo o território nacional, os valores pagos aos consumidores prejudicados com a falta de energia passou de R$ 360,24 milhões para R$ 385,18 milhões. A Celg D está atrás apenas da Centrais Elétricas do Pará, da Ampla Energia - que abastece municípios do Rio de Janeiro e de Minas Gerais – e da Companhia Energética de Minas Gerais.

DIREITO

Todo consumidor que teve interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica tem direito à compensação. É o caso dos mais de 40 mil donos de imóveis comerciais e residenciais afetados pelo apagão que teve início na tarde de sábado e, para milhares de famílias, durou mais de 48 horas. A Celg D é obrigada a fazer o ressarcimento referente ao não-fornecimento da energia, com o valor discriminado na fatura. A pessoa que não constatar o abatimento na conta de energia e se sentir lesada pode reivindicar ou reclamar pelo não-recebimento (veja quadro).

O presidente da Celg D, Leonardo Lins, informou ao POPULAR que as interrupções frequentes na rede de energia elétrica em Goiás e, particularmente, na Grande Goiânia, são resultantes de mudanças climáticas significativas, como a que ocorreu sábado, e da falta de investimentos na companhia ao longo dos últimos anos. “A grave crise financeira vivida pela Celg D limitou a realização de investimentos na rede e comprometeu a qualidade da distribuição de energia”, pontua. Leonardo Lins prevê que a Celg D estará funcionando plenamente num prazo de um a dois anos e que são necessários recursos da ordem de aproximadamente R$ 200 milhões para sanar a empresa.

Devido ao apagão de mais de 48 horas, muitos consumidores tiveram aparelhos eletroeletrônicos queimados, viveram situações constrangedoras em suas casas e passaram por momentos de insegurança por causa da escuridão. O administrador de empresas Emerson Eliseu de Sousa, de 39 anos, por exemplo, tinha conhecimento, até ontem, que a queda de energia havia causado danos na placa da geladeira e no microondas.

Morador do Jardim Sônia Maria, na Região Sudoeste de Goiânia, Emerson Sousa e a mulher, Regiane Ferreira de Oliveira, de 37, passaram a viver o drama da falta de energia por volta das 16 horas de sábado. “Além de ficarmos em plena escuridão, tivemos de dar banho nos nossos três filhos com água esquentada no fogão”, sublinha o administrador. A energia, conforme diz, só foi restabelecida por volta das 16h30 de ontem, dois dias depois.

Em nota, a assessoria de comunicação da Celg D informou que ontem “foram atendidos e normalizados todos os defeitos nas redes de distribuição que atingiam grandes blocos de unidades consumidoras.” Até o final da tarde, 500 imóveis ainda continuavam sem energia, mas, conforme a instituição, a situação estaria regularizada.

A assessoria de comunicação da Celg D informou ainda que cem equipes de eletricistas foram colocadas nas ruas para normalizar o fornecimento. Algumas vieram de Anápolis para reforçar os grupos de trabalhadores existentes na capital. Afiançou, ainda, que a empresa “segue critérios de prioridades no atendimento às ocorrências, restabelecendo o fornecimento de energia primeiramente em regiões onde existam hospitais, farmácias, unidades de saúde e outras onde prevalece o interesse maior da coletividade.

 

Jornal OPopular / Maria José Silva / 15 de maio de 2012 (terça-feira)

 

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