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PDV 2012

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23/02/2012

O STIUEG observa aos colegas que além de não ser economicamente  vantajoso, ao assinar o PDV atual  desiste-se de todas as ações na justiça para receber perdas passadas, até aquelas que já estão sendo julgadas. Abaixo relembramos alguns fatos, noticiados e sabidos por todos, para confirmar que não são os empregados os responsáveis pela situação da Empresa, na verdade, a substituição dos empregados por empreiteiras levou aos desmandos atuais.

01 – Dia 17/09/2009 – O Presidente da CELG, Carlos Silva, lançou o PDV que gerará uma economia de R$ 221 milhões até setembro de 2015. Carlos Silva disse que a CELG deve fazer concurso para oxigenar o quadro. Carlos Silva calcula  (sic) que cada funcionário custa R$ 9 mil e diz que este custo deve cair para R$ 4,2 mil. (fonte: extraído da Procuradoria Geral do Estado de Goiás – 18 de agosto de 2009);

02 – No  PDV de 2012 a expectativa da CELG é demitir 150 empregados, com uma economia estimada de R$ 40 milhões (não foi informado o período em que essa economia se dará, se em 3 anos ou mais). (fonte: Fabiana Pulcinele, AE e O Popular, 31.01.2012);

03 – O acordo (de 2010) barrado por Marconi provocou prejuízo de R$ 1,7 bilhões, diz o deputado Luis César Bueno. Nenhum membro do governo contestou a declaração do deputado. (fonte: Jornal “O Anápolis”)

Diante dos fatos elencados e da realidade  que vivemos só podemos concluir que:

I – PDV de nada adianta ao quadro econômico da Empresa, ao contrario, perdendo pessoas produtivas, piora a situação. O clima de terror provoca medo, e o medo não é bom conselheiro. Para aqueles que já passaram em outro concurso, ou que já possuem um negocio particular, ou que se aposentaram e querem descansar, o PDV pode ser bom negocio, para os demais há de se pensar melhor.

II – Por quaisquer que sejam as razões, todos reconhecem a necessidade do concurso publico para novas contratações. O STIUEG tem esperança que seja para findar o triangulo da corrupção (terceirização + incompetência + politicagem);

III – E ainda, teríamos que realizar 7 PDV’s, durante 14 ou 21 anos, para recuperar o prejuízo de R$ 1,7 bi denunciado pelo Deputado. Ou então, teríamos que trabalhar 7 anos de graça, sem salários, para recuperar o prejuízo da decisão temerária do Governo Estadual.

Por fim companheiros, que esteja claro, o PDV cria medos, constrangimentos e discussões improdutivas. O PDV é decisão pessoal, ele não irá melhorar a Empresa. O PDV como premio à saída de companheiros produtivos é louvável, mas como instrumento de terror administrativo é marca de incompetentes para gerir o patrimônio público.

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