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Novo presidente da Celg deve ser do PE

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06/02/2012

Fabiana Pulcinele,

Apesar de o anúncio oficial ficar para a próxima semana, a Eletrobras já finalizava ontem o quadro de novos diretores da Celg, em meio à operação para equilibrar as contas da companhia. Favorito na bolsa de apostas, o engenheiro eletricista pernambucano Leonardo Lins de Albuquerque deve ser confirmado presidente da empresa.

 

Ele é diretor de Planejamento e Expansão de duas das seis distribuidoras federalizadas, sob comando da Eletrobras (Rondônia e Acre), mas já passou também por outras companhias sob a gestão da estatal federal.

O atual presidente, Humberto Eustáquio, funcionário de carreira da Celg, deverá retornar para a Diretoria Técnica. Embora não tenha admitido o convite ao longo da semana, as informações de bastidores são de que Humberto já aceitou o cargo.

Também já integrante da atual direção da Celg, Fernando Navarrete (Diretoria Financeira) pode participar da nova gestão. Ele é cotado para a vice-presidência, mas ainda não teria aceitado o convite.

As demais diretorias serão ocupadas por técnicos que já atuam ou atuaram na Eletrobras. Para a Financeira, estão cotados Paulo Sergio Petis Fernandes e Fernando Swami Thomas Martins, com mais chances para o primeiro, que já é engenheiro e já foi diretor de Administração e Finanças da Eletronuclear.

Há três nomes cotados para as diretorias Administrativa e Comercial: Rodrigo Madeira Henrique de Araújo, Oscar Alfredo Salomão e Luiz Henrique Hamann. Os dois primeiros são, respectivamente, os prováveis novos diretores. O primeiro é ex-assessor jurídico da Eletrobras. Já Oscar foi assistente da Diretoria de Distribuição (DD) da estatal federal, à qual a Celg ficará vinculada. Os novos nomes da direção devem ser divulgados até terça-feira.

Gestão provisória

Com mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Pernambuco, o provável novo presidente, Leonardo Lins de Albuquerque, foi Diretor de Energia e Meio Ambiente da Light e diretor de Engenharia e Construção da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Aos 64 anos, também tem pós-graduação na Universidade de Waterloo (Canadá) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A gestão será provisória, por pelo menos seis meses, até que seja concluído o processo de fechamento de capital da CelgPar, a holding à qual a Celg Distribuição (Celg D) está vinculada e transferência da maioria das ações (51%) para a Eletrobras.

O protocolo de intenções entre governos federal e estadual prevê que, após concluída a fase de transferência das ações, haverá contratação de headhunter para indicar a nova diretoria.

Andamento

A operação da Celg inclui empréstimo de R$ 3,527 bilhões para o governo, que servem para quitar dívidas com o setor elétrico, bancos e com o próprio Tesouro Estadual, referente a ICMS. No acerto, o Estado perde o controle acionário e a gestão da Celg.

No final da próxima semana, o governo deve receber a segunda parcela do empréstimo da Caixa Econômica Federal, de R$ 1,3 bilhão. Com isso, acelera o processo de quitação de dívidas com o setor, o que permitirá que a companhia seja considerada adimplente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A partir daí, a reguladora autoriza a aplicação de reajuste da tarifa de energia. Até agora, está garantido o aumento de pelo menos 13%, mas a Celg já entrou com pedido para que haja compensação pelos cinco anos em que foi penalizada sem possibilidade de reajustar a tarifa. A expectativa da direção da companhia é que o aumento seja autorizado este mês e aplicado nas contas de março.

Demissões

A Celg abriu na quarta-feira o programa de desligamento voluntário (PDV) que visa à redução de pelo menos 150 funcionários. O POPULAR mostrou na segunda-feira que a companhia adota medidas para cortar o quadro de pessoal, por conta de cobranças na Aneel.

Para a agência reguladora, levando em conta a adequação à chamada empresa de referência, o corte teria de ser até maior, de 343 funcionários. A direção da empresa considera que não há possibilidades de redução na área técnica e considera 200 um número razoável para o corte.

Na semana passada, a companhia também divulgou comunicado que abre a opção de transferência de funcionários para a Celg Geração e Transmissão (G&T), que continuará sob o comando do Estado. Segundo Humberto Eustáquio, não há riscos nem possibilidade de perdas salariais com a mudança. Segundo ele, a G&T tem grande deficiência de pessoal.

Com as mesmas condições estabelecidas em 2009, o PDV promoverá economia estimada de R$ 40 milhões se atingir 150 funcionários. As especulações na companhia são de que a adesão poder ser bem maior, por conta da grande insegurança por parte dos funcionários, especialmente depois do corte das gratificações de 70 colaboradores, anunciado pela direção na semana passada.

Fonte: Jornal O Popular

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