Manchete do Portal Canal Energia (05/01)
Pedro Aurélio Teixeira,
da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas
A Eletrobras deve oficializar a entrada na gestão da Celg Distribuição na primeira quinzena de fevereiro. Segundo Humberto Eustáquio, presidente da Celg, após a liberação da primeira parcela de R$ 1,799 bilhão do empréstimo de R$ 3,5 bilhões junto a Caixa Econômica Federal ocorrida no último dia 29 de dezembro, o processo entra no mês de janeiro na sua reta final. Falta ainda a aprovação de um acordo de acionistas, de uma lei estadual que cria um fundo para o passivo trabalhista da Celg e da verificação das garantias apresentadas na operação.
O presidente da distribuidora espera que neste mês essas etapas estejam cumpridas. "O acordo vai levar em conta os ditames do protocolo de intenção e algumas outras premissas discutidas ao longo da negociação. A checagem que a Eletrobras fará nos dados usados no acordo deve ser feita no mês de janeiro e a lei precisa ser elaborada pela Assembleia Legislativa, que está em recesso. Mas como é um assunto que já está acordado e existe a menção no protocolo de intenções, a efetivação poderá se dar na primeira quinzena de fevereiro", explica Eustáquio.
Devido ao tempo que uma operação de reestruturação societária levaria, em um primeiro momento, ainda de acordo com o executivo, a Eletrobras vai entrar na gestão da Celg D através da holding Celgpar e depois vai virar sócia do governo do estado de Goiás na Celg D. "Como é uma reestruturação societária, a finalização da cisão entre a Celg D e a Celgpar deve ocorrer até outubro", conclui.
De acordo com o presidente da distribuidora, com o montante da primeira parcela do empréstimo está sendo possível resolver pendências financeiras da Celg D junto ao setor elétrico, o que vai deixá-la apta a praticar em fevereiro o reajuste de 13,05% autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em setembro do ano passado. "Nessa primeira tranche praticamente tudo aquilo que diz respeito a acertos com o setor elétrico foi feito. A nossa expectativa é que tenhamos a adimplência emitida no mês de janeiro de tal maneira que possamos a partir de fevereiro já ter a nova tarifa", adianta. Eustáquio não acredita que pelo fato da Celg ter ficado impedida desde 2006 de praticar reajuste, a aplicação da tarifa causará impacto. "Se comparar com o que foi liberado para as outras distribuidoras no ano passado não tem uma distância tão grande", aponta.
Humberto Eustáquio acredita que o acordo da Eletrobras com a distribuidora goiana foi uma solução que vai possibilitar que a Celg acompanhe o desenvolvimento do estado. "Foi uma solução possível que o governo do estado fez para um problema tão grande como esse. A cada dia que passava a situação se tornava mais complicada. O estado está com índices de crescimento grandes e a Celg D não estava agindo como indutora desse desenvolvimento", observa.
Fonte: Portal Canal Energia
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