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"Dilma exige controle para evitar nova crise", diz ministro

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05/12/2011

 

Em visita ontem a Goiânia, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), colocou mais lenha na fogueira do debate político em torno da negociação para equilibrar as contas da Celg. Convidado a participar do 1° Seminário de Gestão de Recursos Públicos, promovido pela Prefeitura de Goiânia, o ministro fez críticas ao governador Marconi Perillo (PSDB) e relacionou a cobrança do controle acionário da companhia à falta de confiança do governo federal sobre o destino dos recursos do empréstimo envolvido na negociação.

Tanto em entrevista coletiva como em discurso no seminário, o ministro ressaltou que Marconi, como governador eleito, se posicionou contra o fechamento do acordo acertado no final do governo anterior, de Alcides Rodrigues (PP). Segundo ele, a negociação era mais positiva para Goiás. "A operação só não saiu por vontade explícita do atual governador. E, de lá para cá, a situação se agravou ainda mais", disse à plateia formada por lideranças de movimentos comunitários e à mesa composta por petistas e peemedebistas.

Gilberto Carvalho afirmou que a presidente Dilma Rousseff impôs a transferência do controle acionário para evitar que a Celg volte a ter problemas financeiros e para garantir que os recursos tenham a destinação correta.

Segundo o ministro, a exigência do controle, que não fazia parte do acordo fechado no ano passado, também tem relação com a crise internacional e com a mudança do ano fiscal. "Mudamos o ano fiscal, mudaram-se as condições, temos uma crise internacional importante que faz com que o governo pense em cada centavo que é investido. E o dinheiro público tem de ser muito bem zelado", disse, para completar: "Sabemos que a Celg é importante para a retomada do desenvolvimento do Estado. Agora, não faremos irresponsabilidade. A presidente Dilma faz questão de que as ações passem a ser majoritariamente do governo federal para que o assunto se resolva de uma vez por todas. Esperamos que esse acordo se realize. Mas terá de ser realizado em bases que nos deem certeza de que nunca mais vai acontecer isso com a Celg porque é muito ruim para Goiás e para o Brasil".

No discurso, sem se referir diretamente à Celg, mas antes de entrar no assunto, o ministro disparou: "Não queremos passar dinheiro para quem não é honesto, para quem é salafrário e desvia recursos do povo. Para o governado federal é fundamental ter governantes sérios. A presidente Dilma faz uma gestão republicana, mas acompanha o destino de cada centavo".

Carvalho disse que o acordo do ano passado saiu depois de esforço de Alcides e do ex-presidente Lula. "Cansei de ver o Cidinho desesperado atrás de uma solução para a Celg, que quebrou por conta de má gestão. Depois de muita briga de Lula com o BNDES, chegamos ao acordo", disse. E finalizou: "É preciso deixar tudo isso claro até para que seja feita justiça com a história, até com o governador anterior".

O ministro falou ainda de investimentos da União em Goiás, fez elogios à gestão de Paulo Garcia (PT), pré-candidato à reeleição, e disse que Lula e Dilma realizam um governo democrático, com participação dos movimentos populares. Gilberto criticou a "tentativa de criminalização das ONGs", destacando que o trabalho das entidades gera economia ao governo.

Jornal OPopular / Fabiana Pulcineli04 de dezembro de 2011

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