Três ex-gestores da Fundação Celg de Seguro e Previdência, a Eletra, foram denunciados ontem pelo Ministério Público Federal (MPF) por gestão temerária (crime do colarinho branco), que teria resultado em prejuízos de R$ 7,29 milhões à entidade, segundo cálculos da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima), e em R$ 1,49 milhões, adotando o registro do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
Na denúncia, Divino Aires de Araújo, presidente da Eletra de 2003 a 2007, Amadeu Gustavo, diretor administrativo e financeiro da fundação entre 2000 e 2003, e Wagner Percussor Campos, que exerceu o mesmo cargo de 2003 a 2007, são acusados de comprar títulos públicos federais por valores acima do mercado e vender os papéis, posteriormente, por valores mínimos.
Ainda conforme a peça acusatória, os acusados não seguiram a diretriz de rentabilidade do Conselho Monetário Nacional e não se basearam em estudos ou análises para sustentar os investimentos realizados. Segundo o procurador Hélio Telho, que assinou a denúncia, a prática não foi isolada.
defesa
Wagner Campos, que ontem falou com o POPULAR também em nome dos dois outros acusados, garantiu que não houve nenhum tipo de irregularidade nas gestões. Ele afirmou que até a relatora do procedimento administrativo que foi instaurado, na época, para investigar a lisura dos investimentos pela Secretaria de Previdência Complementar, então órgão fiscalizador das entidades fechadas de previdência privada, concluiu que não houve irregularidades.
A Diretoria da Eletra, em nota, também garantiu que todas "as operações questionadas pela fiscalização alcançaram rentabilidades superiores à meta atuarial e os seus resultados foram maiores do que aquelas obtidas pela maioria das demais modalidades de investimentos à época, não tendo havido, portanto, qualquer prejuízo para a Eletra, e principalmente, aos seus participantes e assistidos".
25 de novembro de 2011
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