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Apagões vão continuar em 2012

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17/11/2011

Pedro Palazzo,

Os apagões em Goiânia e região vão continuar em 2012. A previsão é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e está relatada em ata do Comitê Nacional de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O problema tinha previsão de solução para julho de 2012, com a entrada em operação da Subestação Trindade e linhas de transmissão. No entanto, demora na concessão de licenças ambientais vai provocar atraso na entrega destas e de outras obras e, consequentemente, no fornecimento de energia de 18 horas a 21 horas.

A Secretaria de Energia Elétrica (SEE) do ministério identificou "problemas decorrentes de atrasos de obras de transmissão e de compensação reativa (de energia), o que torna crítico o suprimento ao Estado". A subestação e algumas das linhas são de responsabilidade de consórcios de empresas privadas com Furnas. A compensação reativa deve ser feita pela Centrais Elétricas de Goiás (Celg), bem como as linhas de transmissão ligando as subestações Trindade-Xavantes e Trindade-Carajás.

O diretor-técnico da Celg, Humberto Eustáquio, afirma que estas linhas só poderão ser construídas após a conclusão da subestação, obra a cargo do Consórcio Goiás Transmissão, do Rio de Janeiro.

Quanto a compensação reativa, ele diz ser "uma gota no oceano" em relação à construção da subestação. "O problema do fornecimento Estado é relacionado a investimentos no sistema interligado. Não é responsabilidade da Celg", afirma o presidente da empresa, José Eliton Jr.

Na ata da reunião da CMSE de 26 de setembro, o ONS relatou ter sido necessário ligar usinas termelétricas durante os meses de setembro e agosto "a fim de evitar sobrecarga em regime normal nos transformadores da Subestação Bandeirantes", que abastece a grande Goiânia. O reforço foi aplicado entre 18 horas e 21 horas. Ainda no documento, o operador destaca que o problema ocorre devido ao "baixo fator de potência nos pontos de conexão da Celg". A solução para o problema está na construção da Subestação Trindade e suas linhas.

Nota

Em nota oficial divulgada na noite de ontem, a Celg informa que a operação das termelétricas não tem relação com "problemas em Goiás". De acordo com a estatal, o uso do recurso é determinado pelo ONS e usado desde o apagão de 2001, que atingiu 18 estados incluindo Goiás.

O governador Marconi Perillo determinou a redação da nota em resposta a matéria publicada na edição de ontem do jornal Valor Econômico . O documento destaca investimentos na área e refuta "qualquer risco de racionamento de energia em face de problemas relacionados ao sistema de concessão da Celg".

A reunião em que o assunto foi tratado no CMSE aconteceu em 26 de setembro. Depois disso, Celg e órgãos responsáveis por fiscalizar o sistema se reuniram. Determinou-se que a estatal construa capacitores para melhorar a compensação capacitiva. "Nos anos anteriores à nossa gestão a Celg deveria ter feito maior compensação do que fez. Agora determinaram a instalação de capacitores, o que nós faremos até julho de 2012", afirma Humberto Eustáquio.

Licenças

A ata do CMSE determina elaboração de carta para possibilitar ao MME "ação junto ao governo de Goiás, em especial quanto à emissão de licença ambiental e instalação de compensação capacitiva na rede da Celg". O documento cita a reativação de um grupo de trabalho entre integrantes dos órgãos federais e estaduais com objetivo de discutir as licenças ambientais.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) confirmou a existência de problemas em licenças ambientais. O secretário Leonardo Vilela disse que só se pronunciaria sobre o assunto hoje, depois de ter acesso aos dados específicos da Diretoria de Licenciamento Ambiental.

Jornal OPopular / Pedro Palazzo17 de novembro de 2011 (quinta-feira)

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