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Dificuldades financeiras não afetam serviço, diz José Eliton

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07/10/2011

De posse de relatórios oficiais, o governador em exercício José Eliton Júnior (DEM), presidente licenciado da Celg, buscou afastar ontem a associação entre a crise financeira da companhia com o apagão registrado após a chuva de domingo em Goiânia e Região Metropolitana.

Eliton, que disse ao POPULAR na segunda-feira que a população poderia se preparar para novas interrupções atribuindo o problema à falta de manutenção nos últimos anos, afirmou ontem que as falhas tiveram como principal motivo questões climáticas e destacou que a empresa investiu R$ 127,9 milhões em manutenção este ano.

Segundo o governador em exercício, as dificuldades financeiras e a inadimplência com o setor elétrico, que impedem o reajuste tarifário desde 2006, afetam o programa de investimentos (ampliação e melhoria das redes) da companhia, mas não prejudicam a prestação do serviço de manutenção e de emergência.

"Se tivéssemos condições de ter acesso ao reajuste tarifário, com certeza teríamos disponibilidade financeira maior, conseguiríamos fazer investimentos nas redes de distribuição e transmissão que melhorariam cada vez mais, mas não especificamente ficaríamos livres desse tipo de ocorrência. Porque ele não tem correlação com a expansão do sistema, mas com as intempéries climáticas e isso, infelizmente o homem não tem como controlar", afirmou, em entrevista coletiva concedida na Celg, ao lado de diretores.

Eliton apresentou evolução de frequência e duração das interrupções de energia desde 2005. Apesar de pouca variação, ele afirmou que, neste ano, houve redução em 5% sobre a duração. A média em setembro foi de pouco mais de uma hora. O governador também mostrou quadro comparativo entre a Celg e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em relação às quedas de energia. A estatal mineira apresenta bem menos instabilidade e índices menores. Mas Eliton disse que os valores servem para mostrar que a Celg é companhia de referência no País.

"Apesar das dificuldades financeiras, a Celg presta serviço de qualidade aos goianos. Não temos nenhuma operadora de distribuição de energia no País com os índices técnicos como a Celg. Temos índices similares, mas nada muito melhores que a Celg", disse, reafirmando ainda que as contas com fornecedores e prestadores de serviço estão em dia.

No dia 13, Marconi e Eliton terão audiência com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para discutir a proposta de negociação com a Eletrobras das dívidas do setor elétrico, que ultrapassam R$ 2 bilhões.

O governador em exercício afirmou que foi concluído relatório solicitado pelo governador Marconi Perillo (PSDB), que está em viagem à Itália. Segundo ele, a companhia realizou 30 mil podas e pretende ampliar em mais 20 mil até o fim do ano. De acordo com a Diretoria Técnica, o ideal seria a poda de 100 mil. Eliton afirmou que a Celg também continuará realizando serviços de melhorias nas redes.

Em relação ao congestionamento da central de atendimento da companhia, ele disse que houve mais de 280 mil ligações. "Em um dia tivemos volume de chamadas correspondente a um mês. Portanto seria impossível para qualquer call center no Brasil e no mundo atender uma demanda dessa magnitude."

 

Jornal OPopular / Fabiana Pulcineli07 de outubro de 2011 (sexta-feira)

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