Folha de Pernambuco
Aproximadamente um1 bilhão de pessoas carece de acesso à água limpa para beber; 2,6 bilhões carecem de acesso a melhores serviços sanitários; e 1,4 milhão de crianças, abaixo de cinco anos de idade,morrem todo ano como resultado da carência de acesso à água limpa e serviços sanitários adequados. Essa é uma das informações destacadas no Relatório sobre Economia Verde, lançado recentemente, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Vale dizer que a pesquisa chama a atenção para a importância de investimentos na infraestrutura, no desenvolvimento de novas tecnologias, em reformas nas políticas de recursos hídricos e no incentivo de ações de eficiência e sustentabilidade do uso da água. De acordo com o documento, um investimento de 0,16% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, no setor hídrico, poderia diminuir a escassez de água e reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável e a serviços de saneamento básico em um período inferior a quatro anos.
Vale lembrar que, em um boletim divulgado em março deste ano por ocasião das comemorações do Dia Mundial da Água, a Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que 120 milhões de pessoas que habitam os centros urbanos da América Latina não têm acesso à água potável e 150 milhões não possuem serviços sanitários adequados. Ainda segundo o relatório, a ausência de investimentos em serviços hídricos e de tratamento e reutilização eficiente da água contribuem para a redução de reservas aquíferas no mundo.
Caso não haja êxito na promoção do uso mais eficiente da água, a demanda por água pode ultrapassar a oferta em 40% até o ano de 2030?, alerta o comunicado. De acordo com o organismo internacional, o aumento do setor industrial também contribui para o crescimento da demanda pelo recurso hídrico. O estudo prevê que na China, por exemplo, mais de 50% do aumento da demanda por água nos próximos 25 anos será por conta do crescimento da indústria.
Fonte: Portal Trata Brasil
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