A diretoria do Stiueg participou ontem, em Brasília, de uma marcha convocada dentro da programação da Jornada Nacional de Lutas. O ato foi o ponto culminante da Jornada, que desde o último dia 17 de agosto tem mobilizado categorias de todo o país através de greves, ocupações, acampamentos e manifestações.

 Segundo os organizadores, a marcha reuniu cerca de 20 mil pessoas. O ato teve início às 10h e término por volta das 13h30. Os manifestantes saíram do estádio Mané Garrincha e marcharam até o Congresso Nacional, onde foi realizado o protesto.

 Estavam presentes trabalhadores de diversas categorias do Brasil como urbanitários, metalúrgicos, professores universitários, bancários, servidores públicos federais, entre outros. Além disso, integrantes de movimentos populares, estudantes e membros do MST também estavam presentes. 

A Jornada Nacional de Lutas foi realizada por diversas centrais sindicais e movimentos sociais com o objetivo de lutar por melhorias nas condições de trabalho, defender a educação e a saúde pública brasileiras, entre outros. O protesto também exigiu o fim da corrupção no governo, e prisão e confisco dos bens dos corruptos e dos corruptores.

O movimento foi de suma importância para mostrar aos governantes que a classe trabalhadora do país está atenta a tudo o que está relacionado a nós. Iremos dar uma resposta à altura.  

 Seguem abaixo as bandeiras da Jornada Nacional de Lutas: 

- Defesa da aposentadoria e da previdência pública / fim do Fator previdenciário;

- Aumento geral dos salários;

- Redução da Jornada de trabalho sem redução salarial;

- Contra os cortes do orçamento / defesa do serviço público e dos direitos sociais do povo brasileiro / Combate à corrupção;

- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;

- Em defesa da educação e da saúde pública;

- Em defesa dos servidores públicos;

- Em defesa do direito à moradia digna / Terra para quem nela trabalha, reforma agrária já;

- Nenhum direito a menos / Contra a terceirização e a precarização do trabalho;

- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;

- Contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais;

- Contra o novo Código Florestal / Em defesa do meio ambiente;

- Contra toda forma de discriminação e opressão.