Companheiros (a), o objetivo deste informativo é explanar a todos os motivos do atraso na implementação do acordo sobre a reposição salarial dos trabalhadores da Celg.
Dia 19/07/2011
O Stiueg enviou ofício à Celg comunicando a aceitação da forma de reposição proposta pela empresa e solicitando a explicitação de alguns itens da mesma (conforme as negociações).
Dia 22/07/2011
Para facilitar e acelerar o andamento das negociações, após reunião com assessores da Presidência e Diretorias Financeira e Administrativa, o Stiueg enviou à Celg a minuta do acordo para ser aplicada já na folha de pagamento de julho.
Dia 27/07/2011
O Stiueg verificou que assessores e superintendentes da diretoria financeira, presidência e diretoria administrativa, interpretaram de outra forma a proposta da empresa apresentada na última assembleia da categoria. Diante disto, o Stiueg solicitou uma reunião com o presidente para esclarecer o assunto.
Dia 28/07/2011
Em reunião com o presidente da Celg, o Stiueg solicitou a correção de dois itens na minuta do acordo apresentada pela empresa. A saber:
O presidente concordou com a primeira solicitação (primeiro item), mas, diante das interpretações de alguns assessores e superintendentes, ele discordou da segunda (segundo item). Após as colocações do Stiueg, o presidente se comprometeu a ponderar acerca da referência por antiguidade e solicitou ao Jurídico uma forma para se aplicar os termos da proposta aprovada. Diante disto ficou marcada para o dia 1º/08/2011 uma nova reunião entre Sindicato e Diretoria da Celg.
Dia 1º/08/2011
Finalmente a direção da Empresa concordou com as interpretações do Stiueg e sancionou o acordo conforme a minuta do Sindicato.
Pontos de vista sobre a proposta aprovada
- PCR e Reposição Salarial
O PCR (assim como o anuênio) foi uma herança que companheiros sindicalistas nos deixaram para que tivéssemos aumentos reais. Mas, hoje, sem a reposição salarial, o PCR não significa aumento real!!!
É fantasia pensar que 1/3 dos trabalhadores que receberiam referências por mérito e, devido ao acordo coletivo deste ano perderam o direito, ficarão prejudicados. Oras! Façamos as contas: estamos trocando uma referência (3,95%) para 33% dos empregados por 14,31% para 96% dos trabalhadores. Ademais, a direção da Empresa sinalizou durante as negociações que concederia apenas uma referência a um terço obrigatórios (incluídos nesse um terço aqueles que já teriam direito a antiguidade - conforme o PCR permite)
- Interpretações de alguns assessores e superintendentes
A proposta aprovada pela assembleia é clara: a Celg concede reposição salarial na forma de referências da matriz salarial (veja aqui a íntegra da proposta http://www.rssindnet.com.br/Documentos/7/01.pdf ). O Stiueg redigiu e enviou à Celg a minuta do acordo para garantir o cumprimento integral do que foi acordado (veja aqui a minuta do Stiueg http://www.rssindnet.com.br/Documentos/7/02.pdf ).
Porém, alguns de nossos colegas, assessores e superintendentes, entenderam que a reposição da forma como estava sendo concedida se tratava de progressão salarial e, diante disto, incluíram na minuta o 1º parágrafo da Cláusula 3º, afirmando que o trabalhador teria que ter ‘diploma’ para receber a reposição (veja aqui a minuta preparada por alguns assessores e superintendentes http://www.rssindnet.com.br/Documentos/7/04.pdf ).
Também está claro na proposta que as únicas referências que não serão distribuídas são as por mérito. Os mesmos colegas também incluíram no documento o parágrafo 2º na cláusula 3ª, que, na prática, tira o direito de se receber referências por antiguidade. Não sabemos o porquê desta interpretação.
- O restante da Pauta
Outros temas da pauta (centralização dos COD’s, auxílio-creche, desvio de função, dupla-função, etc) foram negligenciados. O Stiueg enviou ofícios e afirmou, durante as negociações, a importância destes outros itens. Porém, foi em vão!
Auxílio-creche - Há indícios de que a assessoria da Diretoria Financeira está levantando dados sobre o auxílio-creche. Já a Superintendência de RH se comprometeu a apresentar ao diretor administrativo uma proposta acerca de nosso pleito. Estamos aguardando e já enviamos ofícios para que não haja mais demora.
CODs - A centralização dos CODs é patética. Para termos uma ideia, no dia da última assembleia (uma quinta-feira) um colega nos informou que estava escalado para trabalhar na segunda-feira seguinte e nem sabia em que local ficava o COD-Goiânia.
- A participação nos resultados da empresa
Este é um ponto muito importante! O Stiueg não o detalhou na minuta do acordo para não atrasar a reposição, mas já fez sugestões em dois ofícios enviados à Celg (veja a íntegra dos ofícios aqui http://www.rssindnet.com.br/Documentos/7/03.pdf ).
O Stiueg entende que a participação tem que ser feita no ‘chão de fábrica’, ou seja, que todos tenham o direito e o dever de colaborar. Por isto, sugerimos que as metas de redução do PMSO sejam definidas para cada setor, departamento, superintendência e diretoria.
Entendemos que não há boa lógica em se pedir que a DA e a DF cortem gastos nas mesmas proporções que a DC e a DT. As Diretorias Comercial e Técnica são campeãs disparadas em contratos caríssimos com as empreiteiras e, por isto, consideramos que suas parcelas na redução de gastos devem ser maiores.
Hoje a participação na redução dos gastos deve ser vista como exercício de cidadania e não como meio de obtenção de vantagens econômicas.
Conclusão
Enfim, companheiros, o Stiueg solicita que todos se mantenham unidos à entidade e que não permitam que a ânsia de alguns em confrontar a direção do sindicato prejudique o ‘ganha pão’ de todos. Esta luta cabe a cada um dos filiados, é a defesa da entidade em que o trabalhador tem voz ativa.
Conclamamos a todos pela união e participação, pois a luta agora é para a manutenção da Celg como patrimônio público goiano.
Esta reposição salarial concedida não é ótima, mas, se lembrarmos da falência e caducidade que rondam nossa empresa, chegaremos a outra conclusão.
Vamos sacudir a poeira e chamar a todos para mais esta batalha. Convidem os colegas a participarem, a se filiarem, a juntarem-se a nós. Talvez precisemos de uma caravana a Brasília para sensibilizar o governo federal a salvar a Celg, visto que o governo goiano não o tem conseguido. Mas com uma forte mobilização, poderemos, sim, sermos vitoriosos.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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