Um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta um dado alarmante: pelo menos dois milhões de pessoas morrem por ano no mundo, por causa das doenças provocadas pela água contaminada. Para garantir o acesso à água potável para toda a população e impedir que pessoas sejam afetadas pelo consumo de água de má qualidade, os governos federal e estadual estão ampliando, cada vez mais, os investimentos na qualidade da água, coleta e tratamento dos esgotos para evitar a contaminação do lençol freático. “Somente para ampliar os sistemas de abastecimento de água do Estado, o investimento do governo é de cerca de R$ 200 milhões”, informa o diretor-presidente da Caern, Walter Gasi. Outros R$ 600 milhões estão sendo aplicados em obras de ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário.
Entre as obras de abastecimento que estão sendo realizadas pelo governo estão a ampliação de toda a rede de distribuição de água de Mossoró, que inclui a troca de mais de 600 quilômetros de tubulação antiga. Em Natal, estão sendo realizadas obras como a adutora do Rio Doce que, além de ampliar a oferta de água para a zona Norte, vai resolver em definitivo o problema da alta concentração de nitrato nos bairros de Gramoré e Pajuçara.
Diretamente relacionado às obras de saneamento, o índice de mortalidade infantil vem caindo proporcionalmente ao aumento dos investimentos em obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Nos últimos dez anos, a Secretaria Estadual da Saúde Pública registrou redução de 31,3% no índice de mortalidade infantil no Rio Grande do Norte. Mesmo assim, o número de crianças mortas ainda é alto. Ano passado, a cada grupo de 1.000 crianças nascidas vivas no Estado, 28,61 morreram antes de completar um ano de idade.
“As obras de saneamento são fundamentais para baixar a taxa de mortalidade do Estado. A meta da governadora é atingir uma cobertura de coleta e tratamento de esgotos de 80% em quatro anos, o que vai reduzir significativamente o número de mortes de crianças”, aponta Walter Gasi. Ele lembra que OMS comprova que, para cada real investido em saneamento básico, são economizados quatro reais em medicina preventiva.
CONTROLE
De acordo com o coordenador de Água da OMS, Robert Bos, os males causados pela água contaminada atingem países desenvolvidos e em desenvolvimento. “Isso deixa claro que a maioria desses problemas que causam a morte das pessoas, poderia ter sido evitada por meio da implementação dos planos de segurança da água”. A diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, Maria Neira, afirma que os países tem a oportunidade de fazer progressos substanciais em saúde pública por meio da definição e aplicação de normas eficazes e adequadas para assegurar a qualidade da água potável.
No Rio Grande do Norte, o monitoramento da qualidade da água é uma das principais ações da Caern e atesta as boas condições do produto para consumo humano, contribuindo para a saúde população. A água que sai das captações, (poços, açudes ou lagoas), passa por um rigoroso processo de desinfecção nas Estações de Tratamento de Água (ETAs). Diariamente, as análises feitas nos laboratórios espalhados em diversos municípios garantem a potabilidade da água consumida pelos usuários da empresa estadual de saneamento.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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