Abaixo informamos aos companheiros celgueanos o andamento das negociações da Pauta de Reivindicações/2011 da categoria com a CELG.

A diretoria da empresa apresentou um esboço de proposta que foi rejeitado pela Assembléia. Dia 29/06 apresentou outro esboço (Esboço 2)  que alcançava os 14,34% (IPCA) em outubro/2012. Na mesa de negociação, a diretoria do STIUEG rejeitou o Esboço 2 e solicitou uma versão melhorada (proposta que está apresentada logo abaixo), de acordo com o fluxo de caixa da empresa. Todas as propostas exigem a desistência ao retroativo.

Queremos deixar claro aos colegas que, com o presidente José Eliton, sempre houve diálogo e avanço em suas propostas. Todos os argumentos contrários à reposição foram derrubados. Ficou claro que se alguém podia corrigir os erros de um presidente suplente de deputado esse alguém é o presidente vice-governador. 

O STIUEG entende que a desistência ao retroativo tem um custo financeiro muito alto para toda a categoria. Podemos transformá-lo em um trunfo político de maior dimensão. Caberá à Assembléia decidir, dar recibo a algo não pago e continuar a luta para demolir todo o mal que gerou tamanho prejuízo, com uma força moral redobrada pelo exemplo de abnegação.

Restante da Pauta

À exceção do ticket alimentação, os outros itens da Pauta estão sendo tratados junto às diretorias Administrativa e Financeira. O auxílio creche/educação, a centralização dos COD’s, os desvios de funções, a reformulação do PCR, enfim, todos estão sendo conduzidos, a nosso ver, muito lentamente.

Resolução 038/2011

A Resolução 038/2011 causou indignação à categoria e o STIUEG não fez uso panfletário ou promocional dela. A direção do Sindicato abordou o tema no contexto da negociação, com o único objetivo de conseguir uma proposta melhor aos empregados.

A ANEEL e a Caducidade

A ANEEL não é um bicho papão. A recomendação feita por ela para se reduzir em 50% o gasto com pessoal inclui as empreiteiras. Façamos uma conta:

7% do gasto com pessoal próprio + 35% do gasto com empreiteiras = 42% com pessoal, 50% disto dá 21 pontos, ou seja, ainda que se demita todo o pessoal CELG, a recomendação não será atendida, pois os gastos com empreiteiras é irresponsavelmente absurdo. Desde janeiro/2011 recomendamos ao presidente que substituísse as empreiteiras por pessoal próprio (mais qualificado e mais barato), para que tivéssemos hoje números melhores para a empresa e para toda a sociedade.

E quando realizarmos os investimentos que o mercado goiano exige, a CELG irá para outra empresa de referência, com outro patamar salarial, ou seja, a ANEEL não engessa salários, a má administração da CELG foi quem o fez.

 O processo de caducidade iniciado pela ANEEL é a infeliz materialização de todas as advertências feitas pelo STIUEG nos últimos 20 anos. A paulatina terceirização da CELG trouxe-nos ao empobrecimento financeiro, técnico e moral, a conseqüência aí está: a falência da Empresa, a caducidade!

 O STIUEG vem desde o início do ano estabelecendo uma agenda com o Governo Federal (onde já estivemos), o único que possui recursos para manter a CELG uma empresa que visa ao interesse público. Após o encerramento da campanha salarial, nossos esforços serão todos dirigidos à manutenção da CELG como uma empresa pública, blindada, protegida dos interesses politiqueiros e corruptos que a faliram.

 Companheiros, a direção do STIUEG, munida das informações que todos trouxeram ao sindicato, fez avançar as propostas da presidência. Já desafiamos a qualquer um que prove (escrevendo) a impossibilidade de nossas reivindicações em um contexto de normalidade. Mas somente a categoria poderá decidir sobre a aceitação ou recusa da proposta avaliando a conjuntura atual!

Assembleia

A assembleia geral (capital e interior) para a avaliação da contra-proposta será na próxima quinta-feira (14), a partir das 14h, no Clube da Celg. Toda a categoria está convocada a participar!

Segue abaixo a contra-proposta apresentada: