A S4 Clean Energy, empresa que representa companhias chinesas de energia solar no Brasil, vai construir nove usinas fotovoltaicas, com 51 MW, em estados da Região Norte. A previsão é que as unidades entrem em operação em abril (36 MW) e novembro (15 MW) de 2012. Os equipamentos serão fornecidos pela BYD, cuja fábrica fica na cidade de Shangluo, na China. A intenção das chinesas é substituir a geração a óleo combustível e diesel no sistema isolado.
Serão instaladas oito unidades de 6 MW e uma de 3 MW em cidades do sistema isolado. Para se ter uma idéia do que representa esse volume, estima-se que existam cerca de 20MW fotovoltaicos no país atualmente. Segundo João Eugênio Jr, presidente da S4, o custo da geração ficará em torno de R$ 300/MWh, o que seria vantajoso nas áreas fora da rede, onde o preço, segundo ele, chega a até R$ 3.000/MWh para o consumidor final.
“O Brasil gasta R$ 4,7 bilhões por ano com a CCC (conta de Consumo de Combustíveis, que subsidia a geração nos sistemas isolados) para sustentar geradores a diesel e óleo combustível”, afirma Eugênio Jr. “Se fosse energia solar, sairia muito mais barato e, com o tempo, não seria mais necessário pagar todo ano essa conta.”
Criada em 2008, a S4 começou a fazer medições de irradiação solar há um ano e oito meses em estados da região Norte e Centro-Oeste. Além dos sistemas isolados, a companhia quer ganhar mercado em grandes cidades, como Brasília.
Eugênio Jr. afirma que a capital federal apresentou ótimos índices de irradiação nas medições, o que garantiria maior competitividade com as tarifas cobradas pela distribuidora, na faixa dos R$ 400/MWh. “Posso dar como exemplo um shopping em que temos um projeto de 1,2 MWp fotovoltaico, que tem payback estimado em seis anos”. O executivo estima em R$ 7,5 milhões a R$ 8 milhões o custo do megawatt-pico instalado.
Estima-se que o Brasil tenha 20 MW a 25 MW de energia solar, dos quais pouco mais de 1 MW estão conectados à rede. Isso porque, na segunda-feira, foi conectada ao sistema a maior usina construída até agora no país, a MPX Tauá, no Ceará, com 1MWp de capacidade. Até então, havia apenas 87 kW solares no sistema, provenientes de plantas-piloto em empresas e universidades.
Fonte: Energia Hoje / Felipe Grandin
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X