Vacina protege contra três tipos de vírus influenza, inclusive o H1N1. público-alvo inclui idosos, crianças com até dois anos e grávidas
O Popular
Começa hoje e segue até o dia 13 de maio a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) tem como meta imunizar mais de 660 mil pessoas contra o vírus influenza, causador da doença. O Ministério da Saúde distribuiu 33 milhões de doses da vacina em todo o País. Em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde pretende vacinar 143 mil pessoas. O lançamento da campanha será às 8 horas, no Cais Deputado João Natal, da Vila Nova.
Este ano, o público-alvo da vacinação foi ampliado. Além dos idosos (com mais de 60 anos de idade), que são atendidos desde 1999, também devem ser imunizadas mulheres grávidas, crianças de seis meses a dois anos de idade e profissionais de saúde. A vacina imuniza contra os três tipos de vírus da gripe em circulação, inclusive o da gripe suína, H1N1, que surgiu como pandemia há três anos. No caso das crianças, a vacinação será feita em duas doses - a segunda dela 30 dias após a primeira.
Postos
A campanha envolverá, em Goiás, mais de 11 mil profissionais de saúde e equipes de apoio. Serão 825 postos fixos de vacinação (como postos de saúde e Centros de Atendimento Integral à Saúde, os Cais) e 1.487 postos volantes. Para levar a vacina à populações que vivem em localidades mais ermas, serão utilizados 870 carros e embarcações.
Este ano, o tema é "Vacinação para quem precisa de mais proteção. Um direito seu assegurado pelo SUS". Os objetivos da campanha, de acordo com a Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde são reduzir os casos de mortalidade e das internações causadas pela influenza sazonal e a gripe A; de pneumonias bacterianas provocadas por pneumococos bem como as consequências dessas.
A vacina contra influenza trivalente é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada ao ovo de galinha e seus derivados. Recomendam-se ainda precauções de pessoas com doenças febris moderadas, que devem adiar a vacinação até a resolução do quadro, e de pessoas com história pregressa de síndrome de Guillain Barre, que devem realizar criteriosa avaliação médica do risco-benefício da vacina. ¢Ì

Fonte: O Popular