Caros colegas celgueanos,

Em 2009 o STIUEG denunciou ao Ministério Público (MP) o pagamento em duplicidade do item deslocamento nos contratos das EPM/AEA da CELG (Processo 2009000100053946 no MP). Também em 2009, em um Parecer Técnico, dois superintendentes da CELG, numa tentativa de esvaziar a denúncia, desqualificaram o STIUEG, acusando-o de desconhecimento, incompreensão, descuido, superficialidade, enfim, falácias apenas. (Conferir no verso)

Após pressão do MP (com ameaça de prisão), a CELG ordenou à Auditoria que fizesse a análise do mérito da denúncia. A Auditoria concluiu que o STIUEG esteve sempre certo - inapelavelmente (um prejuízo de 37 milhões, quase 500 mil reais por mês).

O STIUEG pergunta: porque, ao contrário de toda comunidade técnica da CELG, estes dois superintendentes tiveram uma compreensão diferente? Eles não possuem conhecimento do PB ou deliberadamente quiseram continuar pagando algo irregular? Que vantagens há nisso? Quaisquer que sejam as respostas, o STIUEG pede que eles desocupem as Superintendências imediatamente.

Não há alegria em denunciar dilapidação do patrimônio público. Já há no MP, 37 processos no contra a CELG (vamos relatá-los em nosso próximo Jornal).  Dia 22/02/2011 indagamos à Companhia as condições que levaram à aquisição de pára-raios de baixa qualidade pela Superintendência de Suprimento (Ofício STIUEG 037/2011, Protocolo CELG 004919-1/3), não queremos que isso se torne outro processo no Ministério Público.

Hoje estamos percebendo a intenção de acabar com os setores na CELG para cortar gastos, e não vemos nenhuma ação para diminuir a sangria das empreiteiras. Reafirmamos o que dissemos em nosso Jornal: a solução para a Empresa é democratizar! Que os empregados escolham em seus quadros os diretores, assessores e superintendentes. Eliminem-se os gastos com empreiteiras.

OS TRABALHADORES SÃO A SOLUÇÃO!