Brasília- A taxa de desemprego medida pelo IBGE atingiu em fevereiro o menor patamar para o mês desde o início da pesquisa, em março de 2002.
Segundo o instituto, o mês fechou com taxa de 6,4%, ante 7,4% em fevereiro de 2010, por exemplo. Em relação a janeiro, o índice atual registrou uma ligeira alta, o que é considerado normal, ante as dispensas de trabalhadores temporários e pela volta à procura por trabalho, interrompida no fim do ano.
O resultado divulgado ontem mostra que medidas anunciadas pelo governo para conter a inflação com o objetivo de desacelerar a economia ainda não chegaram ao mercado de trabalho.
Isso significa que uma taxa menor de desemprego para o período ainda estimula o consumo e gera pressão sobre os preços.
"O resultado complica um pouco a situação do Banco Central, porque reforça a existência de um pilar forte de sustentação do consumo, que é o mercado de trabalho. Os sinais indicam que a gente ainda precisa de um certo ajuste", afirma Thaís Marzola, economista da consultoria Rosenberg & Associados.
O total de pessoas em busca de emprego cresceu 6% em relação a janeiro e chegou a 1,5 milhão. Se de um lado há mais gente procurando emprego, de outro, os resultados mostram avanço da formalização. No mês passado, foram criadas 191 mil vagas com carteira assinada - aumento de 1,8%.
Para José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, a tendência é que o índice de desemprego chegue a um patamar entre 7,5% e 8% ao longo do ano. "Contratar exige planejamento. Como a atividade econômica está em desaceleração, isso deve se refletir na taxa nos próximos meses", analisa José.
Fonte: Jornal O Popular
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