Economia de energia no Estado nos 119 dias do horário chega a 3%, ou 60 megawatts, segundo a Celg
Ricardo César
O horário de verão, que completa hoje 118 dias, termina à meia-noite de amanhã (ou à zero hora de domingo). Nesse período, Goiás conseguiu reduzir em 3% a demanda por energia, o que corresponde a uma economia de 60 megawatts (MW) ou o consumo de uma cidade do porte Rio Verde em 119 dias - período da vigência do novo horário.
Apesar de significativo, o número é 0,5% menor do que a redução obtida em 2009/2010, quando a queda da demanda foi de 3,5%.
O diretor técnico da Companhia Energética de Goiás (Celg), Humberto Eustáquio, avalia que a diminuição menor da demanda no horário de verão 2010/2011é reflexo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que prevê uma maior economia de energia com novos aparelhos eletroeletrônicos e até com a troca de lâmpadas nas ruas pelo Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz).
Com a expansão do crédito e da renda, ocorreu uma maior troca de aparelhos eletrodomésticos, que são mais econômicos e implicam numa redução automática da demanda por energia. A troca das lâmpadas de vapor de mercúrio de uma cidade inteira como Goiânia por lâmpadas de vapor de sódio também contribui para este processo. Por isso, avaliamos como positiva essa redução", explica Humberto Eustáquio.
Consumo
Segundo ele, o consumo sofreu redução de 0,5%, ou 4.700 MW/h, o que equivale ao gasto de uma cidade do porte de Inhumas.
Nos períodos de chuva, durante a vigência do horário de verão, a redução de energia foi maior, influenciada diretamente por este fator.
O sistema fica menos carregado nos horários de ponta, o que eleva sua confiabilidade, facilita a manutenção e reduz a necessidade de investimentos, que seriam acrescidos à conta de energia do consumidor, explica o diretor técnico da Celg.
Com o horário de verão, as cargas de iluminação pública e das residências passam a entrar após as 19 horas, quando o consumo industrial cai.
Ele lembra que a queda do consumo neste horário reduz a necessidade de utilização de termoelétricas, que têm um custo três vezes superior ao do sistema hidrelétrico.
Essa menor sobrecarga nos horários de pico também ajuda a garantir o abastecimento de cidades turísticas, que recebem muitos visitantes no verão, principalmente no litoral brasileiro.
Fonte: O Popular
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