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Transição mira em Celg e déficit

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09/12/2010
Os pontos negativos do acordo para equilibrar as contas da Celg e a desconstrução da tese do atual governo de equilíbrio financeiro serão focos da equipe de transição nomeada pelo governador eleito Marconi Perillo (PSDB) na primeira avaliação sobre a situação do Estado na manhã de hoje, em entrevista coletiva.

De posse da maior parte dos dados solicitados ao governo, o grupo tem a intenção de revelar um "cenário sombrio", termo que vem sendo repetido pelo próprio Marconi.

O déficit fiscal previsto para o primeiro trimestre de 2011 de R$ 379 milhões e o aumento de R$ 1 bilhão nos gastos com pessoal em apenas um ano (2009 para 2010) estarão entre os números a ser apresentados pelos coordenadores geral e técnico do grupo de transição, José Éliton (DEM) - vice-governador eleito - e Giuseppe Vecci.

O site Transparência Goiás, do governo estadual, mostra que os gastos com pessoal e encargos foram de R$ 3,89 bilhões em 2006 e subiram para R$ 6,46 bilhões até novembro de 2010. No ano passado, o registro foi de R$ 5,32 bilhões.
A equipe de Marconi também chegou à conclusão de que, nos moldes em que foi apresentado nos documentos fornecidos pelo governo, o acordo Celg não é positivo para o Estado. "Essa negociação jamais teve fim de salvar a Celg, mas de maquiar as contas do Estado e passar uma imagem de equilíbrio", diz um aliado do governador.

O grupo fará críticas ao fato de o governo ficar engessado com o grande endividamento - R$ 3,7 bilhões - e à transferência da gestão para a Eletrobras. A comissão considera o acordo uma "federalização branca", já que a estatal federal se beneficia com o pagamento das dívidas por parte da Celg e ainda fica com o comando da empresa.

A negociação da Celg está parada à espera de decisão do Tribunal Regional Federal sobre a liminar que bloqueou a primeira parcela do empréstimo - de R$ 1,2 bilhão. Ontem, por conta do Dia da Justiça, não houve expediente no TRF. O governo espera a decisão do desembargador Olindo Menezes para esta semana e considera que o atraso pode inviabilizar o acordo.

José Eliton não quis antecipar dados ontem, mas já afirmou que as informações obtidas mostram cenário de desequilíbrio. "Tínhamos a impressão de que as contas estavam equilibradas, o governo repete muito que fez um saneamento, uma gestão com responsabilidade, e os números, que são oficiais, apontam em outra direção."

O secretário da Fazenda e coordenador da equipe de transição nomeada pelo governador Alcides Rodrigues (PP), Célio Campos, não quis comentar ontem os dados já entregues pelo grupo. Segundo ele, ontem foram repassados novos documentos e restou apenas a resposta ao item que trata da relação de contratos em vigor. Ele informou que está coletando os dados com os órgãos.



Fonte: Jornal O Popular

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