No próximo domingo (3) decidiremos quem vai governar nosso País, nosso Estado e também quem serão os responsáveis por fazer nossas leis pelos próximos quatro anos. Talvez pensemos que quatro anos passam rápido caso não escolhamos nossos candidatos com a devida precisão. Mas não, quatro anos são suficientes para mudar o País ou mesmo desestabilizá-lo completamente.
O mundo tem vivido uma crise de valores sem precedentes. As pessoas vendem seus votos por migalhas e ainda tem que rastejar para recebê-las. Candidatos já não se importam em dizer nos horários eleitorais que não sabem ao menos o que faz um deputado federal, cargo o qual pretende ocupar. E pior, ainda afirma que “Pior do que tá não fica”.
Mas podemos ter certeza de que fica sim. Em um País em que qualquer celebridade instantânea tem muito mais votos do que candidatos sérios e com propostas condizentes, era de se esperar que a política realmente não fosse levada a sério. Como não tem sido levada.
Antes de votar não devemos olhar a beleza do candidato ou apenas os partidos que o apóiam. Devemos decidir nosso voto, acima de tudo, embasados na coerência e nas propostas que são feitas pelos próprios candidatos. E não só votar. Temos também que cobrar que essas propostas não fiquem apenas no papel.
Um candidato só se torna um bom parlamentar ou governante caso seja cobrado a exercer o papel para o qual foi eleito. O ser humano, no geral, tem tendência ao comodismo. E é o eleitor, cidadão de bem que paga seus impostos, que deve cobrar dos políticos que não se acomodem e façam mudanças radicais e definitivas na forma de se governar esse país.
Por isso, no dia três de outubro, vote consciente, pensando no bem coletivo e não apenas em seu próprio bem. Só assim conseguiremos que esse país seja um pouco menos desigual e desumano, no qual todos tenham condições dignas de sobrevivência. Desempenhe bem o seu papel, eleitor!