HELEN POPPER
DA REUTERS
A falta de água potável e de saneamento básico nos países mais pobres do mundo ameaça as metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para reduzir a pobreza e as doenças e eleva o risco de conflitos, afirmaram líderes e grupos de ajuda humanitária nesta quarta-feira.
A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, disse que as Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM) para aumentar o acesso a serviços de saneamento básico tornaram-se uma meta "órfã".
"Esse setor é pouco discutido, pouco priorizado e, portanto, tem poucos recursos", disse Johnson-Sirleaf em um evento durante uma cúpula da ONU para avaliar o avanço nessas metas.
Ela afirmou que 26 de 54 países africanos estavam no caminho para cumprir a meta de reduzir à metade o número de pessoas sem água potável até 2015, mas apenas seis nações pareciam prontas a cumprir a meta de saneamento.
Na África, o saneamento básico é a meta mais distante de ser cumprida e, no mundo, há 2,6 bilhões de pessoas vivendo sem banheiros apropriados, afirmou a organização WaterAid.
A mudança climática e a pressão crescente sobre as reservas de água tornam o avanço para cumprir a meta de água e saneamento ainda mais urgente, afirmou Maria Otero, subsecretária dos EUA para democracia e assuntos globais.
"Precisamos redobrar nossos esforços. Não podemos ter um futuro onde as crianças continuem morrendo de doenças relacionadas à água, onde temos guerras por causa da água", afirmou.
Enquanto o mundo parece pronto para reduzir à metade a pobreza e a fome em cinco anos, a ONU concorda que os países estão atrasados em outras metas, como melhorar a educação e a saúde maternal, reduzir a mortalidade infantil, combater doenças incluindo a Aids, promover a igualdade de gêneros e proteger o ambiente.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a meta do milênio para a água e o saneamento é para o sucesso das outras metas.
"[Água e saneamento inadequados] aumentam a probabilidade de doenças e morte, eles perpetuam a pobreza", disse. "A água não é apenas uma necessidade, é um direito humano."
Fonte: Folha Online
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