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Celg fará ajuste para recompor caixa

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16/09/2010
Sônia Ferreira

A situação financeira da Celg, que já é crítica, com dívidas de mais de R$ 5, 7 bilhões, deve piorar. A empresa terá de recorrer a empréstimos bancários para suprir o seu caixa, que foi desfalcado anteontem com o bloqueio de R$ 24,8 milhões a favor da Prefeitura da Jataí, determinado pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Ari Ferreira de Queiroz.

A ação movida pela Prefeitura de Jataí visa extinguir uma dívida com consumo de energia pelo município com créditos decorrentes de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O presidente da Celg, Carlos Silva, afirmou que sua principal preocupação neste momento é a regularização do fluxo de caixa da empresa. Ainda assim, ontem, segundo Ari de Queiroz, a Celg entrou com um agravo interno (recurso) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tentativa de reverter a decisão sobre o bloqueio. “A chance de um recurso ser aceito é muito remota, perto de zero”, disse o juiz. “Não posso avaliar se o bloqueio será revertido ou não, mas o nosso Departamento Jurídico está analisando o processo e avaliando todas as possibilidades”, afirmou o presidente da Celg.

Carlos Silva disse ontem ao POPULAR que, além de contrair um empréstimo bancário, cujo valor será definido nos próximos dias, mas que será inferior ao total bloqueado, de R$ 24,8 milhões, a diretoria da Celg vai adotar outras medidas para controlar o fluxo de caixa da empresa. Este ano, a Celg pagou dívidas de R$ 400 milhões com bancos e contratou apenas uma de R$ 70 milhões, a metade do valor contratado no ano passado, de R$ 140 milhões.

Outras medidas que serão tomadas para equilibrar o fluxo de caixa são atraso maior (hoje está tá em torno de 45 dias) do pagamento a fornecedores e prestadores de serviços e endurecimento nas negociações com fornecedores na hora de adquirir produtos ou serviços, visando descontos.

E, ainda, diminuição do número de servidores terceirizados, aceleração da realização do concurso público e adoção do plano de cargos e salários na empresa. “Temos de reduzir os custos operacionais da empresa.”

Carlos Silva disse que contrair empréstimo bancário era uma questão descartada na empresa por causa do seu alto custo. Contudo, agora, diante da queda do fluxo de caixa, a situação financeira da empresa voltou a ficar crítica.

Mas Carlos Silva garante que, embora reduzido, a Celg tem estoque de produtos e portanto as obras e as prestações de serviços continuarão sendo realizados sem qualquer prejuízo à população. O presidente da Celg lamentou a decisão da Justiça, ao determinar o bloqueio eletrônico dos recursos da empresa, e admitiu que essa pode ser uma causa perdida.

Contudo, ele disse que o departamento Jurídico da Celg mudou sua estratégia de defesa nas outras 135 ações de prefeituras, iguais à de Jataí. Por isso, nos últimos dias, já venceu oito processos e conseguiu reverter uma da Prefeitura de Quirinópolis no valor de R$ 63 milhões. “Agora estamos mostrando à Justiça que a Celg não é um órgão arrecadador de ICMS, é apenas uma repassadora dos recursos para os cofres estadual”, disse.

Além disso, segundo Carlos Silva, a Celg se resguardou, encaminhando ao Banco Central uma petição para direcionar o bloqueio dos recursos para a conta principal da empresa, de modo a não comprometer toda a movimentação financeira. A empresa tem outras contas que são vinculadas a contratos de energia e a alguns empréstimos.

Essa foi a segunda vez que a penhora por meio eletrônico em favor da Prefeitura de Jataí foi determinada judicialmente pelo juiz Ari Ferreira de Queiroz. Na primeira vez (em 2009), a decisão sobre o montante â" então R$ 18 milhões, já bloqueados da conta da Celg â", foi suspensa pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de Goiás, desembargador Paulo Teles.

Fonte: Jornal O Popular

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