O problema de falta de água em bairros da região Sudoeste de Goiânia e de Aparecida de Goiânia não tem previsão para ser solucionado. A Saneago informou na tarde de ontem que o abastecimento só será normalizado com o início do período chuvoso, o que deve ocorrer na primeira semana de outubro, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Outra solução apresentada pela concessionária é a conclusão das obras de ampliação da elevatória da Vila Adélia, em Goiânia, que atende aos bairros daquela região. Mas a previsão para o término da obra é o final deste ano ou inicio de 2011, segundo o superintendente da Saneago responsável pela Região Metropolitana, Rivadavia Matos Azevedo.
O superintendente declara que o problema persiste há um mês devido ao período de estiagem e ao aumento de 30% no consumo de água naquela região. Rivadavia lembra que, em junho passado, o abastecimento foi interrompido devido a uma interligação realizada na Avenida Consolação, na Capital.
Na ocasião, conforme o superintendente, o abastecimento nos bairros daquela região foi interrompido por 13 horas. Mas, segundo moradores de bairros prejudicados, a interrupção no abastecimento de água se arrasta há cerca de três meses.
A auxiliar de cozinha Clébia Alves, de 32 anos, conta que o problema no Bairro Ilda, em Aparecida de Goiânia, onde ela reside com a família, começou há mais de dois meses. E, enquanto a situação não é solucionada, ela busca alternativas para driblar a falta de água. Uma dela foi utilizar a água do vizinho.
Com uma mangueira, que atravessa a rua até chegar à sua residência, Clébia, que não tem cisterna, retira água da casa de um dos vizinhos e enche seu reservatório de água.
Mesmo com a ajuda, a auxiliar de cozinha diz que, quando a água do vizinho acaba, ninguém da família toma banho ou escova os dentes. Segundo conta, os três filhos já deixaram de ir para escola por não ter água para o banho. "Nós só não deixamos de comer. Para cozinhar, tenho comprado água mineral e gasto R$ 200 por mês", conta.
A falta de água na região também tem prejudicado comerciantes. Alice Soares, de 51 anos, é dona de um restaurante e conta que teve de colocar uma bomba em uma cisterna que estava fechada para conseguir água todos os dias. "Hoje (ontem), a água chegou por volta das 15 horas. Não temos como esperar até esse horário. O fornecimento das refeições não pode parar", diz.
O problema também atinge os moradores do Parque Santa Rita, na Região Sudoeste de Goiânia, na saída para Guapó. Em salões de beleza, os cabeleireiros estão apelando, inclusive, para água mineral na hora de lavar os cabelos das clientes.
Fonte: Jornal O Popular
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