Em resposta a PSDB, governistas concentram ataques em Marconi
23/08/2010
Bruno Rocha Lima
Em mais um capítulo da troca de ataques entre PP e PSDB após a votação do projeto da Celg na Assembleia Legislativa, aliados do Palácio das Esmeraldas assinaram nota ontem com pesadas críticas ao candidato a governador do PSDB, Marconi Perillo.
O senador tucano é chamado de "mentiroso" e acusado de "quebrar a Celg para tentar voltar ao governo", numa referência ao fato de seus aliados terem articulado a alteração no projeto que, segundo o governo, inviabilizou o empréstimo de R$ 3,7 bilhões à estatal.
Assinam a nota Sérgio Caiado, presidente do PP goiano, a bancada estadual do partido, o deputado federal Sandes Júnior, o ex-secretário Jorcelino Braga, o presidente da Celg, Carlos Silva, e o presidente do Detran, Nerivaldo Costa. No texto, o governo rebate as acusações de que teria traído o PSDB e diz que ocorreu o contrário. Fala que o senador age como um "Hugo Chávez do Cerrado" e diz que ele é o culpado pela situação da Celg. "Mas, em vez de assumir seus erros e buscar ajudar a salvar a empresa, o que o PSDB faz é criar obstáculos".
Mas coube ao líder do PP na Assembleia, Ernesto Roller, candidato a vice-governador na chapa de Vanderlan Cardoso (PR), fazer ontem os mais duros ataques. Roller chamou Marconi de "mitômano" ao dizer que o tucano entregou um governo "completamente quebrado" a Alcides e disse que ele usa a estratégia de "jogar a pedra e esconder a mão", destacando aliados para atacarem o governo.
O pepista criticou o fato de Marconi prometer ir hoje à Eletrobras tentar um acordo em benefício da Celg. "Ele fez de tudo para inviabilizar a empresa e agora quer se eximir da responsabilidade", disse.
Roller elevou ainda mais o tom ao rebater a acusação na nota do PSDB de que o governo "planejava fazer uso duvidoso" dos R$ 750 milhões que iriam para os cofres do Estado com o empréstimo para a Celg. "O PSDB está acostumado com isso e acha que são todos iguais a eles. No governo Alcides não tem ninguém acusado de desvios. Aliás, quem é acusado de receber R$ 2 milhões de propina para beneficiar frigoríficos é Marconi Perillo", rebateu o pepista.
Fonte: Jornal O Popular
Destaques
Veja nosso Hino!
Clique para ouvir o Hino!!!
Newsletter
Stiueg
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949,
com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a
extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...