Adilson Do Prado - Governador, o Stiueg, sindicato representante dos trabalhadores da Celg, quer saber se o senhor terá o mesmo empenho para a realização da operação de crédito da Celg, mesmo com o projeto original alterado? Isso porque grande parte dos deputados afirma que as alterações não inviabilizam a negociação.
Eu sempre defendi os interesses do Estado, em todas as horas e em todos os momentos. Foi assim com a Saneago, inclusive quando tinha um projeto que colocaria em risco a própria Saneago, que foi um projeto junto com a Caab do Distrito Federal. Então nós sempre defendemos o interesse das nossas empresas e também dos goianos. Foi assim com a própria Celg. Eu invoco o testemunho de diretores, superintendentes e aqueles que estão há mais de 30 anos servindo a empresa Celg em nosso Estado, e também todos aqueles que tiverem oportunidade de estarem conosco participando das discussões técnicas, das políticas também para defender a Celg. É claro que vou continuar defendendo os servidores, a empresa, mas lamentavelmente nós perdemos a grande batalha na noite de ontem (quarta-feira).
André Savastano - Governador Alcides Rodrigues, no relatório de gestão fiscal do 1° quadrimestre de 2010, assinado por vossa excelência e pelo secretário (da Fazenda) Célio Campos, e que serve de base para a Assembléia analisar o pedido de autorização da operação de crédito, o Estado declara os seguintes limites: R$ 1,465 bilhão para operação de crédito e R$ 2,014 bilhões para a oferta de garantias. Como o senhor espera obter autorização para contratar R$ 3,728 milhões? A proposta do governo é séria ou apenas está transferindo para a oposição o fracasso das tentativas de recuperar a Celg? Olha, nós fizemos um trabalho enorme. Um trabalho hercúleo de fato para recuperar a Celg. Era esperada, e que o digam seus próprios funcionários, há muitos anos a completa recuperação financeira e administrativa da Celg. Nós elegemos como prioridade a recuperação dessa empresa, que é a maior empresa do Centro Oeste brasileiro. Uma empresa que era orgulho de todos nós goianos. Era orgulho até do Brasil e referência também. Nós lutamos muito para salvá-la, porque ela é um fator preponderante para fomentar a industrialização, o comércio, o desenvolvimento e a prosperidade do nosso Estado. O governo federal aceitou fazer a negociação nos termos que foram apresentados. Ora, os técnicos do governo federal não iriam de forma alguma avaliar e avalizar um protocolo de intenções dessa magnitude, se não tivesse tudo cem por cento. Eu volto a repetir, lamentavelmente a análise que foi feita na apreciação dessa matéria importante, fundamental para a salvação da Celg, foi analisada politicamente, e não tecnicamente. Agora, é bom ressaltar também que o mentor de tudo isso que aconteceu vai ficar na história de uma pessoa que, além de quebrar o Estado, quebrou também a Celg e a enterrou para atender caprichos pessoais e políticos.
Fonte: Jornal O Popular
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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949,
com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a
extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...