Há oito dias em tramitação na Assembleia Legislativa, o projeto de lei que pede autorização para contrair R$ 1,35 bilhão em empréstimo junto ao BNDES ou Banco do Brasil está nas mãos do deputado Daniel Goulart (PSDB). A mensagem foi lida no plenário da Casa no dia 12 último e enviado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o tucano pediu vistas.
O deputado afirma que no dia seguinte estava com as emendas prontas para devolver a matéria, mas a CCJ não se reuniu novamente. Ontem havia expectativa de apreciação do projeto tanto na comissão quanto no plenário. Segundo Daniel, o líder do governo, deputado Ernesto Roller (PP), não acompanhou os trabalhos na Casa ontem porque teria passado a madrugada anterior no velório de um parente.
As emendas de Daniel ao projeto vão propor esclarecimento dos termos do empréstimo, como taxa de juros, carência e outros. O deputado garante que Roller está de acordo com as propostas.
“Estou pronto para entregar e votar o projeto desde a semana passada, mas não foi possível. Torço muito para que ele seja aprovado rapidamente e não atrapalhe a negociação da Celg”, afirma Daniel.
Apesar da torcida, o tucano tem dúvidas sobre a conclusão do acordo Celg/Eletrobras no prazo necessário – dia 30 de junho.
“Acho que está ficando tarde. A pressão que o presidente da Eletrobras (José Muniz Lopes) está recebendo é muito grande, ele mesmo já afirmou que é contra esse acordo. Se tivesse vontade política, já teria resolvido isso. Temo que isso seja apenas jogada política do governo federal para atrair apoio do PP (do governador Alcides Rodrigues)”, avalia o deputado.
Diretoria
A Celg tem novo diretor Econômico-Financeiro desde o dia 14 deste mês. Nerivaldo Costa deixou o posto alegando “outros projetos pessoais” e foi substituído por Antônio Sérgio Jardim, que era superintendente financeiro da estatal.
Antônio é servidor de carreira da Celg, com 37 anos de serviços prestados à companhia durante os quais exerceu vários cargos de gestão superior. Ele assume a diretoria com a intenção de dar andamento aos projetos já encaminhados por Nerivaldo , “na busca do equilíbrio financeiro e esperando êxito do acordo com a Eletrobras”.
A Celg possui cinco postos de comando superior: a presidência e as diretorias Econômico-Financeira, Comercial, Técnica e Administrativa. Se o acordo com a Eletrobras se efetivar, será criada ainda a vice-presidência executiva.
Fonte: O Popular
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