A posição de Goiás no ranking de desempenho e investimentos em saneamento básico e, principalmente, na coleta de esgoto, situa-se na desconfortável faixa do penúltimo lugar entre os Estados, ganhando apenas do Amapá. É preciso que o Estado reaja e corra atrás de um desempenho melhor, principalmente agora que o imenso reservatório do Ribeirão João Leite, para servir ao abastecimento de água, está crescendo.
Se o sistema de saneamento básico de Goiás busca melhorar o abastecimento de água da Região Metropolitana de Goiânia com o novo reservatório, fica ainda mais difícil justificar o grande atraso em relação à coleta e ao tratamento de esgoto.
Goiás não cumpre nem sequer a meta mínima pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é a de reduzir pela metade, até 2015, o número de pessoas sem acesso ao benefício da coleta e do tratamento do esgoto. Há, assim, um prejuízo cronológico muito grande, exigindo substanciais novos esforços para que se alcance tal compromisso no curso dos próximos cinco anos.
A representação política de Goiás junto à esfera federal tem o dever também de se mobilizar, independentemente das crenças partidárias, para conseguir recursos da União a serem somados aos do Estado e investidos na meta de expansão dos serviços de coleta e de tratamento de esgoto. Lembre-se que investir em saneamento básico significa também estar investindo na saúde da população, diminuindo os custos no atendimento a muitas doenças.
Fonte: Editorial Jornal O Popular - 16/05/10
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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