Bruno Rocha Lima
Assembleia Ordinária da Celg alterou a composição dos conselhos Administrativo e Fiscal da companhia. A modificação já atende pontos previstos no acordo que o governo do Estado tenta fechar com a Eletrobras que inclui a venda de 41,8% das ações da Celg, o que permitirá um empréstimo de R$ 1,35 bilhão para saldar parte da dívida de R$ 5,7 bilhões da companhia. Como contrapartida, a Eletrobras passa a compartilhar a gestão da estatal com o governo do Estado.
Foi decidido na reunião, realizada dia 30 de abril, a redução de nove para seis dos membros do Conselho Administrativo da estatal e de cinco para quatro do Conselho Fiscal. Assume a presidência do Conselho Administrativo o secretário da Fazenda, Célio Campos, e o presidente da estatal, Carlos Silva, fica na vice-presidência do colegiado.
Ocupam também vaga o secretário de Planejamento, Oton Nascimento, o procurador-geral do Estado, Anderson Máximo, Peterson Caparosa, representando os servidores da estatal, e Paulo Fernando Monteiro, indicado pela Eletrobras, representando os sócios minoritários.
Assume a presidência do Conselho Fiscal Einstein Paniago, e como membros Vânia Cristina Gonçalves e Elizabete Fernandes Ribeiro, todos técnicos da Secretaria da Fazenda. O quarto membro é Fernando Rodrigues Solano de Mendonça, que representa os sócios minoritários.
“Essa redução dos dois conselhos já está no escopo dos entendimentos com a Eletrobras. Mesmo sem o acerto concluído, já estamos tomando providências para agilizar essa transição”, afirma o presidente da Celg, Carlos Silva, garantindo que as indicações obedecem critérios estritamente técnicos.
Se for confirmada a venda de ações, a composição dos conselhos terá de ser alterada. A Eletrobras passaria a ter direito a duas vagas no Conselho Administrativo, mesma quantidade do Estado, ficando uma para os sócios minoritários e uma para os servidores. A mesma proporção seria aplicada ao Conselho Fiscal, sendo duas cadeiras para o Estado, duas para a Eletrobras e uma para os minoritários.
“O governo tem como foco dar um caráter mais técnico e menos políticos à gestão da Celg, até para facilitar a relação e os entendimentos com a Eletrobras caso ela compre as ações da companhia”, afirma Carlos Silva.
Fonte: Jornal O Popular
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