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Conselho vai detalhar proposta

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18/03/2010
Erika Lettry de São Paulo
O Conselho Superior de Gestão de Aquisições e Contratações Governamentais se reúne hoje às 14h30, na Secretaria da Fazenda (Sefaz), para detalhar o projeto da Celg que tramita na Assembleia.

De acordo com o presidente da Central de Aquisições e Contratações (Centrac) da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Einstein Paniago, que auxilia o governo na conversa com os deputados, a ideia é esclarecer dúvidas sobre a negociação com a Eletrobrás, o Fundo de Aporte à CelgPar e Subsidiárias Integrais (Funac) e a avaliação do valor das ações da Celg que estão sendo feitas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Conselho Regional de Economia (CRE-GO).

Dentre os membros do conselho estão o secretário da Fazenda Jorcelino Braga (PP) e representantes do Ministério Público e Tribunal de Contas de Goiás (TCE).
Pré-campanha mudou posição de partidos
Fabiana Pulcineli
Antes do acirramento de ânimos provocado pelas definições do período pré-eleitoral, o governo estadual havia recebido manifestações de apoio à venda de ações da Celg tanto de lideranças do PSDB como do PMDB.

Em fevereiro do ano passado, quando o governo falou pela primeira vez na proposta de vender 41% da participação acionária à Eletrobrás, deputados estaduais do PMDB apontaram a solução como “única alternativa” para o problema da companhia.

Reportagem publicada no dia 17 de fevereiro pelo POPULAR mostra o senador Marconi Perillo (PSDB) elogiando a solução encontrada pelo governo. Ele disse considerar o acerto “um excelente negócio” e afirmou que, se fosse governador, faria o mesmo.

A proposta mais recente, de venda das ações e de gestão compartilhada, foi divulgada pelo governo em setembro do ano passado. Na ocasião, os parlamentares também se manifestaram favoráveis aos termos do acordo.

O atual governo negocia com a União desde setembro de 2007 a ajuda para reequilibrar as contas da empresa. Na gestão de Marconi, houve tentativa de federalização, mas o governo anunciou desistência ao final de 2002porque a estatal federal ofereceu R$ 126 milhões por 100% das ações. A proposta inicial, divulgada pelo governo em julho daquele ano, era de R$ 350 milhões.

Fonte: O Popular

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