Erika Lettry de São Paulo
O prefeito de Goiânia Iris Rezende (PMDB) negou que as discussões sobre sucessão estadual tenham influenciado a postura dos peemedebistas na Assembleia. “O que posso dizer é que por motivo de questões sucessórias não é. Acho que o que deve prevalecer é o espírito público”, afirmou. “Mas a bancada deve ter suas razões, deve estar esperando justificativas. Porque essa negociação com a Eletrobrás é uma questão complexa”, afirmou.
Carlos Silva: “Acredito na Casa”
Erika Lettry de São Paulo
O presidente da Celg, Carlos Silva (PP), passou a tarde ontem na Assembleia tentando convencer os deputados da importância de votar o projeto de venda das ações da Celg com urgência. “As questões da Celg precisam ser mais importantes que quaisquer outros assuntos. Sei que existe divergência política na Casa, mas a questão da Celg é maior”, defendeu.
Para Carlos Silva, a proximidade das eleições pode dificultar ainda mais a negociação da Celg com a Eletrobrás. Mas ele acredita que os deputados ainda podem voltar atrás e votar antes da última audiência pública, marcada para 8 de abril. “Eu acredito na Casa”, disse.
Sobre a fala do presidente da Assembleia, Helder Valin (PSDB), de que pode ter havido inoperância do governo na demora do envio do projeto para a Assembleia, o presidente garante que não. “Tenho certeza que não houve inoperância. Não tinha como mandar antes o projeto para a Assembleia, porque ele ainda não estava fechado”, explicou.
Para o pepista, a Assembleia já tem conhecimento suficiente sobre a situação da Celg e tem condições de votar o projeto. Isso porque ela abrigou por quase sete meses a CPI da Celg.
Fonte: O Popular