Telefone: (62) 3233-0712 Email: stiueg@uol.com.br Contato Hino STIUEG

Leia..

Brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo

Salve e compartilhe
01/03/2010

Agência Estado

Rio - Em meio a uma sucessão de apagões, o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo. Segundo levantamento da consultoria Advisia, por encomenda da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), as tarifas no País só perdem para as cobradas na Alemanha, numa comparação com sete países industrializados. A tendência é de aumento nos preços este ano, diante da falta de chuvas nos reservatórios das principais hidrelétricas.

O levantamento da Advisia aponta que a tarifa paga pelo consumidor brasileiro - seja residencial ou industrial - é mais alta do que as do Canadá, Estados Unidos, Noruega, França e México. O estudo usa dados de 2007, por causa da defasagem nos sistemas internacionais de consulta, como a Agência Internacional de Energia (AIE). Mas, segundo especialistas, a relação não se alterou substancialmente.

Noruega
Na época, a tarifa residencial média no Brasil era de US$ 184 por megawatt-hora (MWh) e a industrial, de US$ 138 por MWh. O valor mais baixo para residências era encontrado na Noruega, de US$ 48 por MWh. Já no segmento industrial, o Canadá tinha a melhor tarifa: US$ 68 por MWh. Na Alemanha, que tinha as maiores tarifas, os consumidores residenciais pagavam US$ 212 por MWh e os industriais, US$ 84 por Mwh.

“Deveria haver alguma relação entre custo de energia e qualidade, até boa parte da tarifa brasileira é referente a encargos, incluindo o sistema de transmissão, que está falhando”, comenta o presidente da Abrace, Ricardo Lima.

Ele cita ainda os Encargos sobre Serviços do Sistema, outra taxa paga para manter a confiabilidade no fornecimento. Ao todo, os encargos e impostos representaram metade do custo da energia comprada pelas indústrias brasileiras em 2007.
A sucessão de falhas, seja em linhas de transmissão ou redes de distribuição, indica que a relação entre custo e qualidade, indicada por Lima, está desproporcional.

Levantamento publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo no fim do ano passado indica que o número de interrupções no fornecimento em 2008 foi o pior desde 2001.

Os dados de 2009 ainda não foram fechados, mas especialistas admitem que os últimos meses foram muito ruins. Ex-presidente da Eletropaulo, o hoje consultor Eduardo Bernini destaca o avanço do setor nos últimos anos, mas concorda que o verão mostrou que há grande fragilidade na rede de distribuição de energia nas principais cidades do País. Ele ressalta, porém, que a qualidade no fornecimento também implica tarifas mais altas.

Fonte: Jornal O Popular

Destaques

Newsletter

Stiueg

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...

Onde estamos

® STIUEG.ORG.BR
Rua R-2 nº 210 Setor Oeste
Goiânia - Goiás CEP: 74125-030
Telefone: (62) 3233-0712
Email: stiueg@uol.com.br

Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X