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Depoimento do presidente da Celg - Carlos Silva

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11/02/2010

Empréstimos somaram 149 milhões em 2009

Erica Lettry

O presidente da Celg, Carlos Silva (PP), disse ontem aos membros da CPI que no ano passado a estatal contraiu R$ 149 milhões de empréstimos com instituições financeiras, sendo R$ 78 milhões apenas durante sua gestão. Mas no período a empresa também teria conseguido quitar dívidas de R$ 500 milhões com bancos.
Os empréstimos a curto prazo, com bancos pouco conhecidos, foram citados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) como um dos grandes problemas da companhia.

A questão dos empréstimos foi levantada pelo deputado Daniel Goulart (PSDB), que também pediu informações sobre o balanço da empresa em 2009. Helio de Sousa, contudo, lembrou o tucano que o período investigado pela CPI é apenas entre 1983 e 2008, o que não abrangia a gestão do pepista na Celg.

Mesmo com o “empecilho”, o tucano emendou com novas perguntas sobre convênios que a Celg teria firmado com entidades filantrópicas, fazendo alusão à Renascer da Fé (Renafé), entidade citada no caso de extorsão de Anniela Braga, filha do secretário da Fazenda, Jorcelino Braga (PP). O presidente da Celg limitou-se a dizer que, quando assumiu, não havia nenhum contrato com entidades e citou um convênio recente para inclusão digital.

Daniel Goulart também retomou a polêmica em que o ex-presidente da Celg, Enio Branco, afirmou no ano passado que o BNDES, Eletrobrás e uma terceira empresa seriam os novos acionistas da Celg. Apesar do anúncio, a ação não se concretizou. O tucano indagou ao presidente se essa negociação realmente existiu. “A proposta existente era a da Eletrobrás, que não é só de venda de ações, mas de recuperação da empresa”, respondeu o pepista, refutando que houvesse a negociação divulgada por Enio Branco.

ConvocaçãoSegundo informação do site da Assembleia Legislativa na internet, a solicitação para que o presidente da Celg prestasse depoimento na CPI foi feita pelo deputado Daniel Goulart (PSDB), que previa pedir explicações sobre a instalação de rede elétrica em loteamentos de Goiânia.

Goulart negou ontem que a solicitação tenha sido feita por ele e disse que houve consenso entre os membros para que os ex-presidentes e o atual fossem ouvidos. Durante o depoimento de Carlos Silva, a dúvida que levou à convocação também não foi retomada pelo deputado. Conforme justificou depois, o período investigado não abrangia a gestão de Carlos Silva e não foi possível fazer todos os questionamentos porque o tempo era curto.

 

Companhia sofreu 34 auditorias, diz presidente

Erica Lettry

Carlos Silva afirmou à CPI que, desde que assumiu a presidência da Celg, tem buscado o equilíbrio financeiro da empresa para assegurar a negociação com a Eletrobrás e permitir a renovação da concessão em 2015. Para tanto, ele teria adotado medidas de enxugamento e fiscalização.

Segundo ele, os contratos firmados entre as empresas e a Celg passaram a ser melhor fiscalizados por meio de auxílio de gestores, que fazem um relatório de execução dos contratos para saber se são oportunos, econômicos e eficientes. A Celg também passa periodicamente por auditorias internas. No ano passado, foram feitas 34.

Conforme o presidente da Celg, as horas extras foram proibidas e houve uma revisão no conceito de periculosidade adotado pela empresa, o que permitiu mais economia. As gratificações dos cargos comissionados também foram cortadas em 50%, e outros 402 funcionários aderiram ao programa de demissão voluntária – 25% a mais do que o previsto. Ele garantiu ainda que no ano passado não houve nenhum tipo de patrocínio ou publicidade fora do que é exigido pela legislação. Os gastos com publicidade teriam ficado em torno de R$ 2 milhões.

RecebíveisO relator da CPI, Humberto Aidar (PT), informou que solicitou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) um levantamento preliminar sobre os recebíveis da estatal. Segundo os dados, a empresa teria de R$ 3,2 bilhões a receber.

Carlos Silva informou que um dos principais créditos esperados pela companhia é da Codemin, que recebeu subsídios do governo federal para o fornecimento de energia elétrica – subsídios depois assumidos pela Celg. “Também temos outros créditos de R$ 140 milhões a receber pelo programa Luz para Todos”, lembrou.
Ontem foram ouvidos o ex-presidente da companhia, Fernando Cunha, o presidente da Comar, Ricardo César do Espírito Santo e o presidente da Arca, Paulo Hernani. Hoje quem presta depoimento é o ex-presidente da Celg, Juquinha das Neves.

Fonte: O Popular

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