Lídia Borges
Depois de fechar o ano com uma redução expressiva dos alimentos, o preço da cesta básica dispara em Goiânia e alcança a maior alta do País. O reajuste de janeiro, em comparação com dezembro, foi de 4,61%, superior ao das outras 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese).
Doze dos 13 itens que compõem a cesta sofreram aumento e, no total, o custo passou de R$ 190,90, no final do ano passado, para R$ 199,71.
VilõesOs maiores vilões mais uma vez foram a batata e o açúcar, que tiveram aumento em seis meses de 2009 e que agora ficaram mais caros 22,56% e 19,18%, respectivamente. Em relação a janeiro de 2009, também houve alta de ambos - 16,18% e 56,76%.
No balanço divulgado ontem pelo Dieese, outros dois produtos com grande peso no consumo das famílias tiveram aumentos significativos de preços: arroz (7,23%) e carne (6,67%).
A justificativa para o atual quadro se repete. Para o açúcar e a carne, a culpa é atribuída à grande demanda internacional, que impulsiona as exportações e reduz a oferta dos produtos no País - com reflexos diretamente nos custos, conforme os analistas.
ClimaOs demais itens sofrem influência do clima: com o excesso de chuva, perde-se muito em safras e o preço torna-se elevado, segundo as explicações. “Esse quadro se repete ao longo dos anos. O mercado não faz estoque e, diante do problema climático, começa a faltar produtos”, ressalta a coordenadora-técnica do Dieese em Goiás, Leila Brito. Apesar de muitos dos consumidores associarem a alta da cesta básica ao reajuste do salário mínimo (que saiu de R$ 465 em dezembro para R$ 510 em janeiro), Leila diz que não há uma correlação.
PrevisãoMesmo assim, a previsão da técnica é positiva para os próximos meses, já que a tendência é de que as chuvas diminuam a partir de agora.
Baseado no próprio histórico da cesta em Goiânia, ela estima que os preços dos alimentos voltem a cair.
“Goiânia deve manter o padrão, variando entre a 7ª e 8ª cesta mais barata do País. A oscilação dos preços é uma constante. Agora subiram, mas daqui a pouco diminuem”, frisa.
Fonte: O Popular
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X