Nos últimos seis meses, os trabalhadores da Equatorial em Goiás têm sentido na pele as mudanças que a empresa tem promovido de maneira unilateral. A empresa retirou o horário flexível de entrada, o que tem gerado um grande engarrafamento na porta da sede, superlotando a cidade durante o horário de pico e conseqüentemente causando estresse desnecessário aos trabalhadores.
As metas estabelecidas para arrancar lucro do povo goiano estão sendo exigidas de forma intensa, muitas vezes sem considerar a realidade do próprio trabalho na rede elétrica, e cobradas de maneira vexatória, através de assédio em grupos de WhatsApp e em reuniões coletivas, utilizando métodos de gestão ultrapassados.
O adoecimento mental dos trabalhadores é inevitável. Acuados por esse cenário de assédio constante, não será surpresa se os trabalhadores ficarem dependentes de medicamentos para sobreviver, temendo demissão. Esse medo é resultado das ações tomadas logo que a Equatorial chegou ao estado, como as demissões em massa de vários trabalhadores e a proibição da entrada dos diretores do sindicato na empresa. O sindicato repudia essas situações e está permanentemente ao lado dos trabalhadores, buscando a justiça.
O STIUEG já acionou deputados estaduais e federais para alertar e solicitar medidas quanto a estes casos. Estudamos ações jurídicas e denúncia ao MPT e órgãos competentes.