Com a temática "Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta, Outro Mundo É Possível", o Fórum Social Mundial (FSM) 2023 começou nesta segunda-feira, em Porto Alegre. Serão seis dias de atividades deste evento de caráter internacional, com o objetivo de proporcionar debates comuns e lutas conjuntas para alcançar melhores resultados. A maior parte das atividades está concentrada na Assembleia Legislativa do RS (AL-RS), no formato presencial e com transmissão online.
O FSM aconteceu pela primeira vez em Porto Alegre, em 2001. O fórum é um contraponto à agenda do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça. E é importante nesse momento em que o Saneamento brasileiro está em disputa, justamente com o "mercado" que organiza o Fórum Econômico em Davos.
No dia 24/01, aconteceu uma mesa de discussão sobre os rumos do saneamento no Brasil, na qual o diretor do STIUEG João Maria de Oliveira fez parte.
Na ocasião foram discutidos, dentre outros assuntos, a privatização do Saneamento no Brasil.
Lucas Tonaco, SINDÁGUA/FNU-MG, disse que a agenda desse novo governo será muito pesada, pois existem muitos retrocessos humanitários, já que o governo anterior era extremamente privatista. Segundo Lucas isso terá que ser revertido imediatamente. “Nós estamos aqui com o propósito de reforçar essa luta. O saneamento tem que ser enxergado para além das cidades e sim para todos, que não tem acesso ao saneamento público e de qualidade, incluindo indígenas, pessoas que moram no campo, por exemplo.”
Durante a mesa de discussão o diretor do STIUEG, João Maria de Oliveira falou sobre a luta dos urbanitários pelo saneamento público e de qualidade e sobre o ataque que as pessoas vêm sofrendo por não ter nem acesso ao bem mais precioso que é a água. “O saneamento, bem ou mal, tem sido feito pelas autarquias municipais e pelas companhias estaduais desse país. O que é interessante, a minha geração experimentou um grande avanço no governo Lula através da Lei 11.445 com todos os brasileiros inseridos, com as suas organizações, construindo algo grandioso e sustentável” disse João Maria.
Mas esse avanço não interessa ao grande capital “é preciso tirar a carta do Fórum Mundial e dizer claramente que não aceitamos a banalização nem as privatizações nos estados e municípios.” Em Goiás estamos andando por todo o Estado para conscientizar a população que o direito à água é uma necessidade básica” A luta não é simplesmente para defender uma categoria isolada, mas sim defender saúde pública para toda a sociedade do Brasil, é uma luta de todos(as).
É preciso que esse espaço seja uma forte fonte de articulação para a luta contra as privatizações, em especial a privatização da água e pela revisão do Marco do Saneamento, já!
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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