A Equatorial mal assumiu a gestão da distribuição de energia em Goiás e está cometendo os mesmos erros que a Enel cometeu ao chegar no estado. A empresa já iniciou um processo de demissão de vários funcionários, assim como a Enel fez.
Um dos principais problemas das demissões é a fuga de capital intelectual da empresa, sendo vários dos demitidos funcionários de carreira. As demissões estão ocorrendo sem nenhuma tentativa de realocá-los em outro setor da empresa, para aproveitamento de sua experiência com as redes elétricas de Goiás.
Para além desse fato a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) deu uma colher de chá para a empresa, suspendendo a caducidade do contrato e flexibilizando as metas de duração e frequência de interrupção de energia (DEC /FEC) por 03 anos. Sendo que no primeiro ano a empresa pode sofrer apenas uma fiscalização orientativa, sem multas pela má prestação de serviço.
Neste ano de 2023 também teremos a revisão tarifária que deverá ser anunciada em meados de outubro. Prepare seu bolso, pois a Equatorial energia já demostrou em sua "call" anunciando a compra da CELG para os acionistas que pretende recuperar o valor pago a ENEL apenas com a revisão tarifária.
A estratégia da empresa de iniciar sua gestão demitindo trabalhadores, coloca em risco a vida de todos que trabalham com o sistema elétrico. Além das mudanças de gestão que naturalmente acontecerão e que deixam os trabalhadores inseguros e estressados, as demissões colocam mais combustível nessa mistura, que pode ser explosiva.
O STIUEG solicitou uma reunião para tratar do assunto com a direção da empresa, que confirmou a reunião para no dia 24/01/2023. Basta de demissões!