A quem interessa a privatização da Saneago? Com essa simples pergunta e com o trabalho de ir atrás das informações não cair em qualquer conversa fiada, podemos chegar a uma só conclusão: ao povo e aos funcionários não interessa!
Sempre que vemos defensores da privatização, mesmo entre nossos colegas de trabalho, não há dúvidas de que querem apenas enfiar dinheiro no próprio bolso às custas da população goiana, se aproveitando do recurso mais abundante da natureza: a água.
Contra fatos não há argumentos. Embora um bando de mal caráter, da mesma laia de Paulo Guedes, tenha um discurso floreado e com ostentando palavras de alta complexidade, no fundo, são acionistas de bolsas e querem sangrar os trabalhadores e a empresa apenas pela ganância, enquanto a população sofre com um serviço péssimo.
A privatização da CELG e a situação da Petrobrás são exemplos nítidos do que acontece quando os interesses da ganância sem fim do mercado são priorizados. Desde que a ENEL comprou a CELG, a tarifa de energia subiu exorbitantemente, o serviço piorou, pois todas as gerências regionais foram desativadas, o quadro de funcionários foi reduzido e seus salários reduzidos e os investimentos em novas obras esvaziados. A ENEL registra lucros recordes ano após ano e todo esse dinheiro é enviado de volta para a Itália, sem que nenhuma infraestrutura seja revitalizada ou construída, enquanto a população do interior sofre com apagões de dias.
A Petrobrás, por outro lado, poderia vender a gasolina e o álcool a preços baixíssimos, R$ 3,00 e R$ 2,00, respectivamente. O Brasil tem capacidade de produção, refino e comécio do seu próprio combustível. Entretanto, a atual política de preços da Petrobrás faz com que o preço de combustível siga o preço internacional e favoreça os acionistas e não o povo brasileiro, a quem deveria favorecer. Por quê? Para que os bilionários ganhem mais dinheiro. Essa é a explicação, no fringir dos ovos.
Agora, o fascista e sua laia de corruptos ameaçam essa empresa que é um dos maiores patrimônios nacionais com a privatização também. Será que o preço vai abaixar caso a Petrobrás seja privatizada? Claro que não!
Mediante tantos desmandos e políticas que visam nossa escravidão, o que nos resta fazer? Nos resta questionar esse governo! Estudar a fundo os porquês e comos chegamos a essa situação na qual estamos, desenvolver soluções práticas no dia a dia e tentar explicar para os colegas o quanto de corrupção nos cerca. E o mais importante: Lutar! Pois, citando o grande filósofo Edmund Burke: “Para o triunfo do mal só é preciso que os bons não façam nada.”