A taxa média de desemprego no Brasil foi de 14,7% no primeiro trimestre do ano, uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9%). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões na fila em busca de um trabalho no país.
Essas são a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012.
De acordo com o IBGE, a população ocupada (85,7 milhões) ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado. Mas o nível de ocupação (48,4%) caiu 0,5 ponto percentual. Desde o trimestre encerrado em maio de 2020, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.
"Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada reduziu em 6,6 milhões de pessoas", disse Beringuy, observando que os impactos da pandemia só ficaram visíveis no mercado de trabalho no final de março do ano passado.
Subutilizados e desalentados batem recorde. Outro destaque da Pnad Contínua foi a alta no total de pessoas subutilizadas, que são aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial. No primeiro trimestre, o contingente chegou a 33,2 milhões, o maior da série histórica, um aumento de 3,7% com mais 1,2 milhão de pessoas.
Os desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar trabalho devido às condições estruturais do mercado, somaram 6 milhões de pessoas, ficando estáveis em relação ao último trimestre de 2020, mas permanecendo no maior patamar da série.
34 milhões de trabalhadores na informalidade. A taxa de informalidade foi de 39,6% da população ocupada, ou 34 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,5% e no mesmo trimestre de 2020, 39,9%.
Rendimento médio fica estável. A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 2.544 no primeiro trimestre deste ano, o que representa estabilidade em relação ao último trimestre de 2020. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, também ficou estável, atingindo R$ 212,5 bilhões.
UOL
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X