Ontem, 18/02, os trabalhadores terceirizados da Enel fizeram uma mobilização de advertência. A situação só chegou a esse ponto pois as direções das empresas se recusaram a negociar com a diretoria do STIUEG as reivindicações dos trabalhadores terceirizados que são:
1. Piso salarial de R$ 2.000,00
2. Reajuste no Vale Alimentação
3. Carga Horária Pesada
4. Fim da opressão no ambiente de trabalho
5. Fim da obrigação de gerar provas contra si mesmo ( retirada das câmeras)
6. Fim da pressão por superprodutividade e das pressões psicológicas.
7. Incluir os 30% de periculosidade nas horas extras.
8. Fim do banco de horas
9. Isonomia
Na parte da manhã foi realizada uma grande Assembléia no Cepal do Setor Sul com muita discussão e no período da tarde houve uma audiência pública convocada pelo vereador Mauro Rubem para discutir o descaso da empresa Enel no trato dos trabalhadores e no trato com a população goiana. Infelizmente nem a Enel nem as empresas terceirizadas mandaram representantes para responder os questionamentos do poder legislativo.
É grave que a Enel não respeite sequer o poder legislativo da cidade que opera. Não respeita nem os legítimos representantes eleitos por seus consumidores, a situação piora ainda com relação aos seus funcionários e os trabalhadores terceirizados.
O maior avanço do dia de ontem foi a criação de uma CEI (Comissão Especial de Investigação) que será convocada pela Câmara Municipal de Goiânia.
A direção do STIUEG seguirá caminhando com toda a firmeza para abrir esse canal de diálogo com os trabalhadores! Vamos todos Juntos!