A Região Norte é responsável por boa parte do abastecimento de energia elétrica do país, mas o setor está sob ataque e nós paraenses não podemos permitir!
Só o Pará responde por 11% da energia consumida pelos brasileiros, sendo o segundo maior produtor nacional, atrás apenas de São Paulo. Apesar disso, pagamos as tarifas de energia elétrica mais altas do Brasil e o desmonte do setor elétrico já levou ao caos com o apagão no Amapá.
Agora, a situação se agrava ainda mais com as demissões que começam a ocorrer na Eletrobrás/Eletronorte. Como sempre, o Norte será o maior prejudicado. Vamos lutar para barrar isso!
Das cerca de 400 demissões em curso atualmente no sistema elétrico nacional, mais de 300 estão previstas na Eletronorte e, destas, aproximadamente 90 estão sendo efetivadas no Pará.
São trabalhadores especializados e altamente qualificados que, junto com suas famílias, estão ficando sem renda em plena pandemia.
Longe de representar uma redução de custos, como querem fazer crer os defensores do caos no setor elétrico, as demissões podem levar a prejuízos ainda maiores, com o pagamento de indenizações para consumidores por conta do desmonte do setor. Exemplo disso são os R$358 milhões que a Eletronorte terá que pagar para a ALBRAS por conta dos prejuízos causados por um apagão da energia em 2005. Esse valor cobriria o custo de aproximadamente 120 trabalhadores por 15 anos.
As demissões comprometem a própria segurança do Sistema Interligado Nacional, abrindo possibilidade de apagões. Uma situação especialmente trágica para os estados da região Norte, onde a segunda onda da pandemia está lotando os hospitais que, em hipótese alguma, podem sofrer com interrupções no fornecimento de eletricidade.
Já não basta não termos oxigênio em quantidade suficiente, agora também corremos o risco de ficarmos sem energia elétrica!
As demissões que já ocorreram colocam em risco a operação do sistema, que está funcionando com seus trabalhadores no limite da carga horária e da exaustão.
Na subestação de Vila do Conde onde desde o ano passado, por conta de demissões, a operação é realizada somente em horário comercial, sem sistema de troca de turno ininterrupto. Um problema grave que ocorra nesta subestação e com um número reduzido de trabalhadores na ativa tem potencial para provocar um apagão e aumentará significativamente o tempo sem energia por horas, que atingirá toda a região nordeste do Pará e mais Belém e Região Metropolitana.
Os trabalhadores da Eletronorte são, ainda, os responsáveis pela operação das usinas de Tucuruí e Belo Monte, as duas maiores hidrelétricas do Brasil. Uma crise nas usinas teria efeito trágico no abastecimento de todo o país.
Pelo fim das demissões e contra o sucateamento do setor elétrico brasileiro colocamos nosso mandato à disposição desta importante luta!
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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