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Novo salário mínimo será de R$ 1.100

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04/01/2021

Os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês, aumentaram em outubro em 15 capitais pesquisadas. O custo da cesta básica diminuiu apenas em Salvador (-1,05%) e Curitiba (-0,60%). Em São Paulo, capital onde foi realizada coleta presencial, a cesta custou R$ 595,87, com alta de 5,77% na comparação com  setembro. No ano, o preço do conjunto de alimentos subiu 17,64% e, em 12 meses, 25,82%. As informações constam da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgadas nesta sexta-feira.

Segundo o órgão, com base na cesta mais cara que, em outubro, foi a de São Paulo, o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.005,91, o que corresponde a 4,79 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

No Rio de Janeiro, de acordo com o Dieese, o valor da cesta em outubro foi de R$ 592,25, com aumento de 5,06%. No ano, a alta chega a 14,58%. e em 12 meses foi de 28,03%. O estudo informa também que os produtos com alta de preço médio em relação a setembro foram: batata (34,88%), tomate (23,48%), óleo de soja (10,85%), arroz agulhinha (10,44%), carne bovina de primeira (5,01%), farinha de trigo (4,17%), café em pó (1,19%), manteiga (0,75%) e pão francês (0,07%).

Já o produto com preço médio inalterado em relação a setembro foi o feijão preto e os produtos com redução de preço médio em relação a setembro: açúcar refinado (-0,34%), banana (-0,40%), e leite integral (-3,03%).

Para o estudo, a Jornada necessária para comprar a cesta básica é de 124 horas e 41 minutos e o percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta é 61,27%.

O valor da cesta de Aracaju em setembro foi revisto e passou de R$ 422,31 para R$ 427,11.

De acordo com o Dieese, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em outubro, foi de 108 horas e 2 minutos, maior do que em setembro, quando ficou em 104 horas e 14 minutos. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (alterado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em outubro, na média, 53,09% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em setembro, o percentual foi de 51,22%.

Principais variações

Segundo a pesquisa do Dieese, o valor do óleo de soja apresentou aumento nas 17 capitais, com destaque para Brasília (47,82%), João Pessoa (21,45%), Campo Grande (20,75%) e Porto Alegre (20,22%). O alto volume de exportação, a baixa oferta interna devido à entressafra e a elevação do preço do grão no mercado internacional explicam o contínuo aumento de valor do óleo nas prateleiras dos mercados. O preço médio do arroz agulhinha registrou alta em todas as capitais, com variações entre 0,39%, em Aracaju, e 37,05%, em Brasília. O aumento do preço do grão se deveu à maior demanda por parte das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo, ao aumento das cotações no mercado internacional e às exportações do grão. Mesmo que haja maior oferta, propiciada pelas importações, o câmbio desvalorizado deve manter elevado o valor do arroz comercializado.

De acordo com o Dieese ainda, em 16 capitais, o preço médio da carne bovina de primeira registrou alta: variou de 0,50%, em Curitiba, a 11,50%, em Brasília. A queda foi registrada em Florianópolis (-10,84%). A baixa disponibilidade de animais para abate no campo e a demanda externa elevada resultaram em aumentos de preço.

A batata, pesquisada no Centro-Sul, teve o valor aumentado em nove das dez cidades. As altas oscilaram entre 7,78%, em Campo Grande, e 38,67%, em Goiânia. A retração foi registrada em Curitiba (-6,67%). A oferta reduzida, devido ao fim da colheita de inverno, elevou os preços do tubérculo.

Segundo o estudo, de setembro para outubro, o valor do tomate subiu em 13 cidades e variou de 1,48%, em Belém, a 47,52%, em Brasília. As quedas aconteceram em Salvador (-6,21%), Curitiba (-5,18%), Vitória (-1,36%) e Recife (-1,14%). A baixa oferta do fruto de qualidade elevou o preço no varejo.

O Dieese informou que, devido à pandemia do coronavírus, suspendeu em 18 de março a coleta presencial de preços da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Desde então, a entidade realiza uma tomada especial de preços a distância para verificar o custo da cesta básica em 15 das 17 capitais onde o levantamento é mensalmente realizado. Nas cidades de São Paulo e Belém, a pesquisa tem sido feita presencialmente, mas com menor número de pesquisadores e em horários em que os estabelecimentos comerciais estão mais vazios. As feiras livres, que fazem parte da pesquisa regular, não estão sendo pesquisadas em nenhuma cidade.

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