O STIUEG vê com preocupação a atuação do Governo Federal frente à crise da pandemia do novo coronavírus.
Há 10 dias o governo Bolsonaro retirou da lista de serviços essenciais, aqueles realizados pelas empresas de saneamento, captação, distribuição e tratamento de esgotos. Um fato que já gera estranheza, pois a água é essencial para a vida de qualquer ser vivo e o saneamento é uma das principais prevenções ao coronavírus. O que gera mais revolta é que há dois dias, um novo decreto colocou na lista de atividades essenciais, academias, salões de beleza e barbearias. A vida humana pode existir sem essas atividades, mas ela existe sem água? Sem o trabalho de milhares de trabalhadores do setor espalhados pelo Brasil?
O STIUEG sempre foi defensor de um serviço de saneamento público e de qualidade porque sempre entendemos que a água é o bem imprescindível. É inadmissível que, em um momento de pandemia, a água e o saneamento não sejam tratados com a seriedade que merecem, sendo retirados das listas de serviços essenciais ou como um produto qualquer, caso do projeto de lei 4261/2019, que está sendo apoiado pelo governo federal, em discussão no Senado.