A Rádio Sagres publicou, uma matéria que diz que o governo Bolsonaro, através de sua secretaria de privatizações, ligada ao Ministério da Economia, quer que a venda de ações da SANEAGO seja de 51% e não de apenas 49% como aprovado na Assembléia Legislativa do Estado de Goiás no final do ano passado. Fazendo com que o Estado não tenha mais o controle da estatal.
O STIUEG foi totalmente contra a abertura de capitais da SANEAGO proposta pelo governador Ronaldo Caiado e um dos motivos que apresentamos foi o de que 49% das ações sendo entregues a iniciativa privada seria muito próximo do quantitativo necessário para o Estado perder o controle acionário.
O governador se diz refém do governo federal e por enquanto suspendeu o processo de venda das ações. Ronaldo Caiado quer aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, alegando dificuldades financeiras e para isso tem que obedecer a uma cartilha de retirada de direitos dos trabalhadores e privatizações.
O exemplo das privatizações em Goiás é muito claro, quem sofre é a população. Quando a CELG foi privatizada a promessa de melhora do serviço não foi cumprida, o fornecimento de energia piorou, e as tarifas aumentaram acima da inflação. O Estado beira o caos na questão de energia.
No setor de saneamento os danos podem ser ainda mais graves já que saneamento também é saúde publica. O Estado não vai sair da crise gerando desemprego, piorando os serviços públicos e privatizando, isso só vai gerar sofrimento para a população goiana. Não podemos admitir que o Governo Bolsonaro termine a privatização que o Caiado começou.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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