Há quase três anos a (privada) Enel assumiu a estatal goiana Celg D. A venda da maior empresa do Centro-Oeste significou prejuízo para a população, o Estado assumiu dívidas, concedeu isenção fiscal e ainda “deu” milhões de reais na forma de crédito outorgado, os índices para a privada Enel foram afrouxados, tirava-se dinheiro da Celg, hoje dão dinheiro pra Enel. O resultado dessa privatização é evidente a todos: privatizou, escureceu, encareceu!
O STIUEG mobilizou a sociedade, expôs os danos, agora vivenciados com a privatização. Não há como não dizer: nós avisamos. E lutamos contra a venda da Celg D. Tivemos o apoio do então senador, atual governador, Ronaldo Caiado que assumiu compromisso de defender a não privatização naquele momento. A disputa de Caiado com a Enel para trocar de comprador (de italiano para portugueses ou espanhóis) não representa o anseio do povo, que quer a Celg, estatal e pública, de volta!
Hoje, com a venda da CELG D, o que está certo é a incerteza. A população goiana não pode confiar no serviço de energia, pois o apagão virou rotina. O povo não tem energia, pois o objetivo da empresa privada é o lucro. O dinheiro público dado pelo governo vira lucro bilionário que vai pra Itália.
Em defesa do povo goiano o STIUEG reafirma, estatização é a única solução. Serviços essenciais às pessoas e estratégicos ao desenvolvimento do Estado não podem servir ao lucro, ao mercado, tem que servir ao povo.
Água e energia não são mercadorias, são recursos prioritários para o povo. Portanto a solução está dada “Estatização da CELG, JÁ!”.